Almas unidas, corpos unidos.

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— Me lembrar de você? — Sussurrou eufórico.

Ele me olhou, como se estivesse esperando algum tipo de permissão minha, e eu assenti com a cabeça. Levou uma de suas mãos até meu rosto, deslizando por minha bochecha, que, a esta altura, já se encontrava vermelha. Eu não podia negar que aquele frio na barriga não estava ali presente, porque estava. A medida que ele me tocava, mesmo que fosse apenas no rosto — ainda —, eu já me sentia nervoso.

— Como, se nem ao menos me esqueci? — Jungkook respirou fundo. — Eu nunca me esqueceria. — Olhou para baixo por alguns minutos. — E eu não vou “me lembrar”, nem ao menos esquecer... eu vou “viver”... o presente.

Ele me olhava intensamente, buscando em meus olhos algum tipo de sentimento, enquanto eu transpassava através de minha alma que o desejava mais que tudo. Eu o desejei durante tempos, eu o queria pra mim, eu queria mostrar à Jungkook que ele não era o único que desejava ser amado daquela outra forma. Ele aproximou seu rosto do meu, me dando um beijo calmo, mas, à medida que nos entregávamos mais ao beijo, mais um ao outro, fazíamos questão de que aquilo se tornasse mais quente, a ponto de nossos corpos mandarem sinais positivos para nós. Eles ardiam como fogo. Mas se comportavam como ar.

As mãos de Jungkook deslizaram do meu rosto, ao meu pescoço, logo em minha cintura, e depois de hesitar por alguns minutos, ele as pousou em minhas coxas, dando um leve aperto, que fez com que eu arfasse rente ao seus lábios macios, vendo seu sorriso leve aparecer ali. Ele ainda conseguia fazer o resto do meus dias, ou minhas noites, as mais felizes, tudo por conta de um sorriso. Ele sempre tornava tudo melhor. Ele sempre parava meu mundo. Ele fez a mesma coisa na outra coxa, e eu somente entendi o quê ele queria dizer, quando o mesmo se pronunciou:

— Sobe...

A sua voz havia ficado mais grossa e carregada de desejo. Ele estava me desejando do jeito que eu queria. Minhas bochechas ganharam um leve tom rosado, mas, tomando a coragem que precisava, peguei impulso quebrando o intenso beijo, apenas para enlaçar minhas pernas em seu quadril. Eu nunca havia feito aquilo. Aquilo não perdeu a essência romântica que tínhamos. Aquele nervosismo estava mais presente, e eu respirei fundo antes de Jungkook começar a fazer alguma coisa. Ele deu beijos molhados em meu pescoço, e eu enlacei meus braços em volta de seu, percebendo que ele já começava a andar comigo em seu colo.

Eu estava com medo, mas não era nada que fosse “escandaloso”... era apenas um medo saudável. Enquanto Jungkook andava, eu agarrei o tecido de sua blusa, o apertando forte, apenas para me distrair.

No momento em que ele girou a maçaneta da porta de seu quarto, eu dei um selar estalado em seu pescoço, mostrando que, mesmo nervoso, eu também queria aquilo tanto quanto ele, e ao mesmo tempo que Jungkook era carinhoso comigo, eu queria mostrar que também seria com ele. Eu estava ali com ele, pra ele. Ele me passava segurança, me tranquilizava o trajeto inteiro até seu quarto, e isso me dava mais confiança.

Eu desci de seu colo no último momento em que ele havia aberto a porta de seu quarto, apenas porque sabia que as horas mais aguardadas viriam.

Jungkook me assustou levemente quando o senti me empurrar contra a porta de madeira branca. Eu respirei fundo, tomando de volta o fôlego que estava perdendo, mesmo sabendo que ainda não havíamos começado nada de verdade. Eu pisquei meus olhos mais de uma vez, e ele encostou sua testa na minha, me dando um leve selar nos lábios, ora aprofundado aquilo que havia começado calmo, e ao final, puxando meu lábio inferior com seus dentes.

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