Capítulo XVI

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JUSTIN LAWFORD

Me sinto aliviado, como se o peso do mundo saísse de minhas costas.

Senti medo de perde-la, e depois de ela me desprezar.

Mas diferente do que imaginei, ela não me olhou com nojo e nem pena, mas sim com veneração. Ela disse que já tinha sonhado comigo, disse que eu era o homem mais lindo que já tinha visto e eu só conseguia ver verdade em suas palavras.

Depois daquele dia nunca mais me escondi, nem dela, nem de ninguém.

Se ela me olhava daquele jeito, não me importava o que os outros fariam.

Me surpreendi, ninguém me olhou com desdém, todos ficaram felizes em me ver.

Até no vilarejo, as pessoas me tratavam com respeito.

Estava encostado na cabeceira da cama aguardando minha mulher, que foi levar nosso menino ao outro quarto. Agora que não tinha mais que me esconder, compartilhavamos o mesmo quarto.

Ela entra e me olha com fogo nos olhos, fazia pouco mais de quinze dias desde que ela foi ferida.

Apesar de a desejar muito, não tínhamos feito amor depois disso, ela queria, me provocava, mas eu tinha que me controlar, não queria machuca-la.

Mas a vendo me olhar assim, sabia que hoje não teria como escapar.

Ela anda em minha direção à passos leves. Para em minha frente e deixa a camisola cair aos seus pés, revelando seu corpo, totalmente nu.

Nunca tinha a visto assim. Sempre que nos amamos foi no escuro, e vendo seu corpo nu, banhado pela luz das velas, sinto meu corpo em chamas. Não espero mais, puxo seu corpo para cima do meu.

Minhas mãos vão aos seus seios e minha boca cobre a sua.

Ela geme em meio ao beijo, minha língua brinca com a sua e ela se esfrega em mim.

Suas mãos vão para barra da minha camisa e a puxam para cima.

Ela desce os lábios pelo meu pescoço, peito, barriga e quando percebo já estou sem minhas calças e ela introduz meu membro em sua boca rosada.

Ele me suga com vontade e a sensação é simplesmente incrível.

Quando sinto que o ápice está próximo puxo seu corpo delicado para cima. Nossa bocas se encontram, famintas.

— É tão bom poder te ver assim… — Ela sussurra — Você é tão belo meu amor.

Ela posiciona meu membro entre suas pernas e desce sobre ele. Gememos juntos.

Ele começa a subir e descer,  enquanto seus seios salpicados pelas sardas se esfregam em meu peito. No começo o ritimo é lento e vai aumentando conforme seu orgasmo se aproxima.

Sinto sua intimidade se contrair envolta de mim e esse é meu fim.

Gozamos juntos, chamando um pelo nome do outro.

Ainda ofegante me deito e puxo seu corpo que se aninha ao meu.

— Amor? — Diz assim que sua respiração se normaliza.

— Sim.

— Te amo mais que minha vida.

— Eu também te amo, meu anjo. Mais que tudo.

Adormecemos enroscados um no outro.


Marcados pelo Amor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora