— Ele disse o que?! -Louise fala engasgando.
Já faz cinco dias desde que Harry e eu tivemos nosso encontro, um encontro que foi maravilhoso. Após ter dito que eu quero especial, o inglês me beijos e me levou para casa de praia apenas para ficamos sentados olhando as estrelas, a lua e o mar. Foi um momento de silêncio o melhor momento de silêncio que eu poderia ter com alguém. Ele segurava minha mãos e nossos dedos brincavam como as ondas do mar naquela praia vazia e calma. Infelizmente, aquela noite não durou para sempre apesar da sensação ainda ser essa, ela acabou e eu passei boa parte do domingo tomando coragem para enviar minhas redações para os jornalistas e editores que haviam me pedido. Acabei enviando sem tanto êxito no fim da tarde, porque tudo o que aconteceu no sábado me fez ter mais coragem para que eu enviasse minhas matérias para as pessoas que conheci na festa do editor chefe do New York Times e eu ainda estava esperando a resposta da irmã do Harry.
Ter enviado tudo isso está me deixando bastante ansiosa, porque talvez e eu realmente penso no talvez, isso acabe dando certo e eu finalmente irei me tornar uma jornalista, colunista ou os dois porque são coisas que eu de fato estou aspirando para ser. E quem sabe depois eu me torne editora chefe.
— Que eu sou especial. -Repto baixo e Louise apenas continua com seus olhos surpreso e sua boca um pouco aberta. Isso não pode ser tão inacreditável assim. — Ah Louise isso não pode ser tão surpreendente assim. -Murmuro, sento-me no sofá cor de pérola e bastante confortável.
Nós estávamos esperando Carolina, hoje é o dia que ela vai escolher seu vestido de noiva e a mãe dela também está aqui, mas como ela estava morrendo de fome foi comprar algo enquanto Carolina na sua indecisão pegou cinco vestidos potenciais e até agora não apareceu com nenhum.
— Carolina irá amar saber disso, eu fiquei sabendo que a prima dela ficou com o Harry por um tempo. -Louise fala, mordo meus lábios me sentindo incomodada. Isso porque Harry já deve ter ficado com todas as garotas possíveis aqui em Los Angeles ao contrário de mim. — Mas se ela estiver viva ainda. -Louise resmunga impaciente e passa a mão no rosto.
— Espero que esteja viva. -Murmuro, fico olhando por onde ela para o corredor que leva ao provador.
É um lugar cheio de vestidos e nós havíamos ajudado ela a escolher dentre daqueles milhares no cabide e no fim ela acabou com vários deles nas mãos e eu sinceramente não sei como Carolina consegue escolher vários. No entanto, sempre foi assim e não teria como ser diferente no seu casamento. Já eu, normalmente passo muito tempo rodando e olhando tudo para acabar escolhendo uma peça ou duas, mas a questão é que nunca escolhi um vestido de casamento e a pressão é totalmente outra, é um vestido que culturalmente está marcado na nossa vida como mulher e ele é algo importante. Respiro fundo, olho para o relógio, eu tenho mais algum tempo até voltar para o trabalho. Eu vejo um e-mail na minha barra de notificações e vejo quem foi que o enviou, meus olhos se arregalam quando vejo que é da The Rolling Stones.
— Não acredito. -Louise fala. Sim, eu não acredito é a The Rolling Stones... Espera Louise não está falando de mim. Olho para frente e lá está Carolina com um vestido de noiva. O vestido é lindo e tem vários bordados pequenos de flores, que me fazem lembrar aquelas que a Rapunzel desenhava em enrolados, além que o brilho do vestido ficava todo da cintura para cima e por baixo o tom perolado clarinho da anágua deixava o vestido e Carolina mais radiante ainda. O vestido em si ainda tem alguns cristais brilhantes na parte de cima e bordados de pequenas flor em baixo, o decote era ligeiro mas ainda sim fazia com seu corpo ficasse perfeito, estava impossível não olhar para ela naquele vestido e pensar que talvez ela seja mesmo uma princesa da Disney. Minha amiga mais nova morde os lábios e é bem visível que ela está bastante nervosa. Eu apenas sorrio e ela deixa de morder seus lábios.
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Stockholm Syndrome || H.S || Complete
Fanfiction[ESSA HISTÓRIA NÃO É SOBRE SEQUESTRO E VIOLÊNCIA] Angelina, uma escritora puramente dramática, desajeitada e ansiosa se vê na maior melancolia de sua vida. Aos vinte e três anos a garota nunca namorou ou sequer beijou alguém e vivendo neste dilema...