O pai da Angelina é uma pessoa legal e simpática. Descobri que temos quase o mesmo gosto musical o que é incrível, ele gosta de rocks antigos como Fleetwood Mac e algumas outras bandas que tocavam nos Estados Unidos que nem eu mesmo conhecia mas que são fantásticas também. No fim, ele só queria conhecer melhor o cara que está com a filha dele, é curioso porque Angelina não é mais uma adolescente e eu tenho a certeza de que Senhor Robins se preparou a vida inteira para lidar com adolescentes que se acham o máximo paquerando sua filha. Entretanto, esses adolescentes idiotas não eram capazes de perceber como Angelina é incrível. De qualquer forma, ele apenas foi gentil comigo, mas disse sério antes que eu voltasse para Angelina. Não faça minha garota sofrer.
E o que me disse é a única coisa que eu não quero fazer com ela. Infelizmente, a forma de como as coisas vem se movendo faz ficar mais difícil evitar algum tipo de despedida, mas eu não preciso me desesperar, ao menos não ainda pois ainda estou na bolha com ela e é tudo que importa hoje. Ficar nessa bolha com Angelina como se não houvesse mais nada no mundo apenas nós dois. O pai de Angelina foi dormir mas disse que antes de ter chego em casa, ele passou no hospital e que voltaria pela tarde. Dessa forma, Angelina e eu, estamos com a tarde livre. Por incrível que pareça não planejamos fazer nada, além de ficarmos no sofá vendo desenhos da Disney.
— Poderíamos sair não é mesmo? -Angelina sugere e deixa suas pernas em cima das minhas. Eu olho para ela e faço careta. — Então vamos ficar aqui a tarde inteira fazendo nada?
— Olha, fazer nada é complexo porque estamos vendo desenhos da disney. -Murmuro e Angelina franze a testa.
— E você gosta disso? -Pergunta e dou de ombros.
— Não é tão ruim assim, poderia ser alguma série clichê tipo friends, isso sim me mataria. -Falo e ela acaba rindo.
— Me mataria também. Mas você já viu Um Maluco No Pedaço? -Ela pergunta, nego com a cabeça.
— Podemos ver Um Maluco No Pedaço, mas antes nós poderíamos ir ao mercado comprar sorvete e biscoito. O que acha? -Ela sugere, eu sorrio e inclino-me beijando o queixo da cacheada.
— Não vai me deixar ser sedentário hoje? -Brinco e ela ri. Eu acabo beijando ela. Essa bolha é incrível.
— Hoje não. Anda vamos ao mercado. -Ela diz dando uns tapinhas na minha perna e levanta-se. Então, eu acompanho a minha garota. Angelina pega um elástico para seu cabelo, ela amarra parte do seu cabelo e deixa outra solta. Depois de fazer a garota me olha.
— Pronta? -Pergunto, ela concorda balançando a cabeça e segue até a cozinha. Eu acompanho ela, meu celular vibra, vejo que é uma mensagem da Elizabeth solto um suspiro e Angie me olha.
— Está tudo bem? -Angelina me pergunta e eu seguro a mão dela.
— Está sim, estamos na bolha porque você me sequestrou. Então, está tudo bem. -Falo e Angelina sorri.
— Sequestrei é? -Angelina pergunta divertida e coloca seus braços em volta do meu pescoço.
— Você me sequestrou Angie Angel. E agora vai me deixar alguns minutos fora do meu cativeiro, mas quer saber? -Digo sussurrando, coloco uma mecha cacheada do seu cabelo atrás da orelha e Angelina me olha atenta, chego minha boca perto do ouvido dela. Ela prende a respiração e sorrio. — Eu estou amando ficar no cativeiro com você. -Sussurro e ela coloca sua mão em meu ombro e sorrio. Me afasto um pouco para olhá-la, seus olhos castanhos me olham com um brilho apaixonante e eu o amo cada vez mais.
— Sabe o que eu estou achando? Que você está desenvolvendo uma síndrome de estocolmo. -Murmura e eu sorrio.
— Então quer dizer que eu estou me apaixonado por você? -Pergunto e Angelina sorri.
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Stockholm Syndrome || H.S || Complete
Fanfiction[ESSA HISTÓRIA NÃO É SOBRE SEQUESTRO E VIOLÊNCIA] Angelina, uma escritora puramente dramática, desajeitada e ansiosa se vê na maior melancolia de sua vida. Aos vinte e três anos a garota nunca namorou ou sequer beijou alguém e vivendo neste dilema...