| Twenty Eight |

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Cinco Meses Depois...

Eu estava no aeroporto. Desta vez, o lugar está diferente da primeira vez que estive aqui quando me mudei, há muitas pessoas, para todos os lados dando abraços apertados, beijos intensos e sempre que via esses reencontros eu ficava mais ansiosa pelo meu. Harry me disse que chegaria às três da tarde, mesmo sendo depois do almoço ainda é um horário em que deixa o local lotado de pessoas e seus reencontros, meus pais e Jordan também estão em Nova Iorque — eles chegaram ontem —, eu iria odiar passar o natal longe deles, pensei que arranjar um jeito de ir para Nova Orleans com Harry, porém minha mãe disse, que desta vez faria questão de vir até mim no natal, pois não passou nenhum natal ou ano novo comigo quando eu morava em Los Angeles, contudo, eu sei que isto não foi o único fator que a influenciou, esse foi um ano agitado várias coisas acontecerem e eu quase a perdi. Além disso, Jordan conseguiu uma bolsa melhor em NYU para medicina o que vai emendar com um mestrado, meu irmão consegue ser ridiculamente o inteligente e o diatamente brilhante da família.

De qualquer forma, ele está morando comigo há três meses e é o único que sabe que Harry é pai, porque quando o pequeno Thomas nasceu, ele ouviu a mensagem de voz que Harry deixou para mim. Ele não disse muito só me perguntou como as coisas estavam entre mim e Harry, eu disse que estavam bem, mas disse a verdade também, disse que estava com medo de ficar para sempre assim, ou que depois de um tempo as coisas acabariam esfriando e se quebrando. Jordan me explicou que eu não era obrigada a ficar para sempre em Nova Iorque, ficar um tempo na The Rolling Stones fazendo um trabalho de bom grado seria o suficiente para eu conseguir qualquer emprego em Los Angeles quando eu voltasse e no fim ele estava certo. O que me fez ter uma nota mental de falar sobre esse tempo com Harry e como nós ficaríamos, porque eu odeio relacionamento a distância, apesar de não estar com nenhuma intenção de ficar com outro alguém, eu apenas fico irritada com toda essa distância, das relações mais íntimas serem por telefone, é torturante e imagino que para Harry também. Logo eventualmente, haverá essa conversa, mas com certeza não será hoje, porque eu estou apenas ansiosa para ver ele desembarcando, puxando uma mala com a cara de cansado e mesmo assim sorrindo para mim.

Respiro fundo, ele realmente precisa aparecer logo.

— Procurando por alguém? -A voz rouca pergunta atrás de mim, a voz rouca que eu conheço bem, meu corpo arrepia e viro-me o abraçando apertado. Ele ri um pouco e retribui o abraço. Ele segura minhas costas e sua mão sobe para meu cabelo preso em um rabo de cavalo. — Eu sei, sentiu saudades Angie Angel. -Harry fala, afasto-me um pouco o olhando, o seu cabelo cresceu um pouco, obviamente ele parece cansado, mas aquele sorriso animado estava no seu rosto me fazendo sorrir também e os seus olhos verdes brilhantes estavam lá para mim também.

— Eu sei que você também sentiu a minha. -Falo, ele sorri e beija-me.

Movimentamos nossos lábios devagar porque havia muita saudades no beijo e sempre uma intensidade indescritível. São sensações fora do real que faz-me sentir apenas ele, era apenas eu e ele no mundo, eu não via o mundo, não ouvia os passos das pessoas ou suas conversas desconexas, era apenas, Harry e eu movimentando nossos beijos e trocando algumas carícias entre nossos dedos. Era apenas ele, eu e uma explosão de sentimentos. Acho que é por isso que eu não me arrependo de ter dito que o amo.

— Aqui está frio, uh? -Ele fala e beija meus lábios rapidamente.

— Está sim, ontem de madrugada fez menos cinco graus. Eu tive que dormir com Jordan. -Falo e Harry sorri. Nós começamos a caminhar para saída do aeroporto.

— E como ele está? -Pergunta.

— Bem, ele está se adaptando também mas está bem melhor aguentar Nova Iorque e todo o resto desde que ele chegou. -Falo e Harry concorda. — E Thomas? Eu estou ansiosa para conhecer ele.

Stockholm Syndrome || H.S || CompleteOnde histórias criam vida. Descubra agora