| Thirteen |

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Harry

Essa garota é surreal, o que ela vem fazendo comigo é algo surreal também. Ela é virgem mas isso quer dizer que ela não é santa? Ela é um anjo, seu rosto é delicado como de um anjo, os olhos são brilhantes e contagiantes, os lábios carnudos e atrativos, tudo isso em uma pele negra tão brilhante quanto todo o ser dela, um brilho divino mas naquele banheiro ela pareceu o pecado na sua forma mais pura, sorrindo para mim, fazendo todo o meu corpo esquentar, arrepiar e tremer com seu toque. Porra, nem foi uma transa e ela me deixou louco. Ela está me deixando louco e eu não posso imaginar que tudo isso possa acontecer tão rápido como aconteceu comigo. Nada disso é como eu te amo e quero viver uma fantasia da Disney com você mas é algo mais parecido como continua no meu lado, porque no momento é tudo que eu preciso. Encontros no banheiro e eu me sinto preso a ela e sem nenhuma vontade de sair do seu lado. Encontros no banheiro e isso é apenas loucura. Porém, o cheiro dela me atrai, o sorriso dela me empolga, a forma de como os lábios dela são tão macios e gostosos só me fazer querer continuar a desejá-la e desejar o seu beijo acima de tudo. Eu realmente estou enlouquecendo e tudo isso parece loucura e precipitado demais. No entanto, é como eu estou começando a me sentir.

Agora, ela está entre as estrelas do rock do jornalismo, mais calma, conversando e sorrindo. Já é o terceiro grupo que ela entra dessas pessoas, apenas para conversar e todas as pessoas com quem ela conversa não param de sorrir enquanto ela fala, ela pareceu insegura e quase me fez acreditar de que ela não sabia como se comportar mas o jeito que ela fala determinada da sua opinião sobre vários assuntos importantes como política e problemas socais me impressionou, ela até mesmo arriscou falar de economia e foi bem. O que aconteceu naquele banheiro pode ter a influenciando ou não, nunca vou saber se o que aconteceu lá apenas motivou ela a acreditar que conseguia fazer de tudo ou se ela apenas o fez por causa de ontem, como se ela precisasse fazer algo. Não precisava disso, foi um momento ótimo mas eu posso esperar por ela, ela pode levar o momento que precisar até se sentir pronta para mim ou talvez não. Mesmo assim, eu estou disposto a esperar por ela, porque só de olhar para ela tudo isso soa valer a pena, ela vale a pena.

— Às vezes eu fico entediada disso. -Uma garota fala e me viro. Seus cabelos são loiros e lisos. Sua pele é como leite mas seus lábios estão pintados de um vermelho morango e eu acho que nunca vi olhos âmbar tão intensos. No entanto, este efeito deve ser por causa do lápis junto de um delineador perfeitamente traçado. Ela sorri para mim. — Digo, jornalistas não são pessoas más mas os coloque no mesmo lugar e você vai ouvir opinião sobre tudo que jamais pensou em ouvir. -Ela fala, eu sorrio um pouco. Viro-me para frente e meus olhos acham Angelina e ela está rindo enquanto conversa com os cartunistas que havia me mostrado antes, mas havia outra garota lá, com um vestido e um tênis.

— Tem razão. -Murmuro e volto a olhar para garota. — E imagino que você possa ser jornalista, porque eu nunca imaginei alguém dando opinião sobre como os jornalistas dão opinião. -Falo, levo o copo com refrigerante para boca, eu vou ter que levar Angie Angel para casa. A loira sorrir para mim e levanta uma de suas sobrancelhas igualmente loiras.

— Você é esperto. -Ela diz e estende a mão para mim. Eu a seguro. — Rachel Gomez, eu sou editora de imagem da Vogue.

— Harry Styles e eu não sou jornalista. -Digo e ela sorri divertida.

— Um forasteiro. -Ela fala provocativa. A última coisa que eu sou é tolo e eu sei o que ela quer. — Posso oferecer uma bebida?

— Não posso. -Falo e mostro meu copo com refrigerante. — Eu estou acompanhando uma pessoa.

— Namorada? -Ela pergunta, respiro fundo e passo a mão no meu cabelo.

Angelina não é minha namorada e é cedo demais para bater o martelo e concluir isso. Entretanto, ela também não é ninguém para mim, ela tem importância. Não faço ideia do nome que dou para o que temos mas é algo em crescimento. Rachel continua me olhando e acaba sorrindo e bebe mais da sua bebida.

Stockholm Syndrome || H.S || CompleteOnde histórias criam vida. Descubra agora