HOSPITAL

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{ANDREW NARRANDO}

Havíamos chegado agora no hospital. A tia Vick foi pagar a conta do hospital e eu estava na sala de espera dando voltas e voltas pensando no que seria de mim sem a Vitória.

[....]

Finalmente haviam passado algumas horas. A tia Vick já havia pago a conta do hospital e foi para casa preparar as roupas e algo para a Vitória comer.

ANDREW: Doctor será que eu posso ver a Vitória?

DOUTOR: Você pode.-Mas só uma pessoa por vez.

ANDREW: Muito obrigada.

DOUTOR: Calma.-Não vá ainda.

ANDREW: O que foi senhor?

DOUTOR: Lembre-se de não deixar a paciente alterada.

ANDREW: Tudo bem doutor.

DOUTOR: Ela está descansando.-Ela ainda não acordou.-Mas de momento ela está estável.

ANDREW: Então o que realmente aconteceu com ela?

DOUTOR: Bem, a única coisa que posso dizer pra você é que ela quebrou uma perna e o seu pé está um pouco inchado. -Agora o resto é dito com a discrição total.-Para além dos trabalhadores aqui do hospital a única pessoa que sabe é a Dona Vick.

ANDREW: E porque o senhor não pode me dizer?

DOUTOR: Bem eu tenho outros pacientes para atender.-Se você quiser saber mais pode ir perguntar pra Dona Vick.

ANDREW: Tudo bem.-Obrigada Doutor.

DOUTOR: Não se preocupe.-Ela vai se recuperar.

ANDREW: Obrigado Doutor.

Depois fui para a secretária saber o número do quarto da Vitória. Em seguida fui para o quarto dela, fechei a porta, puxei um banquinho que estava ao pé da cama e sentei-me no mesmo. Olhei para ela dormindo e parecia um anjo. Eu não sei muito bem o que aconteceu. Mas sei que não a quero ver deitada naquela cama sem sequer se mexer. Eu quero vê-lá acordada gritando comigo, me xingando, me batendo, me beijando como da última vez. Eu deveria ter aproveitado tudo antes disso ter acontecido. Antes de perder você. De repente o meu telefone tocou. Olhei para a tela do celular e vi o número da tia Vick no mesmo.

#CHAMADA ON#

TIA VICK: Me perdoe Andrew.-Mas eu tive que vir trabalhar porque agora mais do que nunca eu preciso de juntar dinheiro para o tratamento da Vitória.-Então se você puder fique com ela aí até eu chegar por favor.

-Tudo bem tia.-Não precisa nem pedir.

TIA VICK: Muito obrigada.-Você não sabe o quanto eu agradeço.

-Tudo bem.-Fique bem tia.

TIA VICK: Estou confiando em você Andrew.-Não me desiluda.

-A tia sabe que jamais a desiludiria.

TIA VICK: Ok. Eu confio em você.-Fique bem meu sobrinho.-Disse carinhosamente e desligou.

#CHAMADA OFF#

Fiquei olhando pra Vitória esperando ela acordar. Mas duvido muito que isso vá acontecer. Empurrei um pouco o banco para chegar ao nível da cabeça dela. Ajeitei a sua almofada e me deitei com a cabeça ao lado dela assim pegando no sono.

[....]

Acordo muito agitado com médicos e paramédicos no quarto. Estavam colocando fios e fios nela. Tubos e mais tubos nela. Eu não estava percebendo nada.

O que se passa?

DOUTOR: VOCÊ PRECISA SAIR DO QUARTO AGORA JOVEM!

ANDREW: EU NÃO VOU SAIR!.-EU NÃO POSSO ABANDONAR ELA!.-E SE ALGO ACONTECER COM ELA?-EU NÃO ME PERDOARIA.

DOUTOR: SE VOCÊ NÃO SAIR VAI ACONTECER ALGO MUITO PIOR!.-ENTÃO SAIA!.-Disse e em seguida me tiraram da sala onde estava Vitória.

Bem, eu quis ligar para a tia Vick. Mas não a quis preocupar mais. Porque ela já está bem abalada com tudo isso. Mas se for uma coisa grave? Não posso ocultar. Pois mais cedo ou mais tarde ela vai saber. Mesmo eu querendo ou não.
Eu não podia ficar à espera então eu fui buscar um café para beber e aguentar a noite. Já eram 23:45. E eu estava ali sem saber nada. Os médicos não me diziam nada e eu já estava ficando louco....

CULPADA POR SER EUOnde histórias criam vida. Descubra agora