Nine

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NOTAS INICIAIS:

Então galera, quem sentiu saudades? rs

Como prometido, capitulo INTEIRO da Hailey e, antes de começar a ler, fiquem cientes de que será um cap passa tempo, ou seja, vai ter muuuita coisa mudando ao decorrer Ok? Ok

Por último, peço que confiem em mim. Tudo vai ficar bem, já dizia Justin lol

Ah, perdoem os erros. Estou postando pelo tablet e o mesmo é meio bleh pra digitar e tal *-*

HAILEY

Luxemburgo — Luxemburgo. 10 de fevereiro de 2017. 13h06min.

Universidade de Luxemburgo.

Meu estômago revira pela segunda vez hoje, obrigando-me a despejar meu almoço na privada. O cheiro enjoativo me deixa tonta. Apoio-me na parede da cabine e levanto devagar, caminhando até a pia e jogando um pouco de água na cara, tentando aliviar a palidez presente nela.

— Você está melhor, Hailey? — aceno, ainda meio tonta, para Liam. O único amigo que fiz desde que cheguei aqui. Ele faz praticamente todas as aulas que eu, tirando a aula de literatura inglesa - escolhi literatura portuguesa. Payne é britânico, logo seu sotaque forte foi reconhecível de primeira.

— Sim, apenas preciso de um remédio para enjôo, acho que exagerei na pizza ontem — sorri amarelo. Nós havíamos dormido na casa dele após uma maratona de Lost e duas caixas de pizzas e refrigerante.

Com certeza foi isso, sim.

— Tem certeza? Podemos pedir baixa na enfermaria — o moreno coça o pescoço. Uma mania que ele fazia ao ficar sem ação. Respirei fundo.

— Tenho, agora vamos. Temos aula de literatura — o puxei para longe da porta do banheiro feminino. Caminhamos em silêncio, até que nos separamos pelos corredores para nossas salas. O professor logo adentra, já falando sobre as notas do último trabalho. Tirei 9. O que era uma boa nota, devido ao fato de ninguém tirar 10 em um trabalho dele.

Minha cabeça viaja a aula toda, relembrando de Hannah, da minha vida ao lado daquelas pessoas. Por algum motivo, eu pensava neles todos os dias. Foi sim doloroso dizer adeus, mas pensei que seria mais fácil estando bem longe. Como fui tola, só serviu para piorar.

No ano novo, viajamos para Toronto, onde fui apresentada à família inteira do Justin. Seus avós me adoraram, as primas ficaram loucas e os primos me abraçavam como se eu fosse uma irmã caçula. E doeu, muito, saber que aquilo seria menos duradouro que o esperado. Sabia das consequências de me aproximar ainda mais da vida dele mesmo estando com os dias contados para ir embora, mas pouco me importava, de fato. Estar ao lado dele tirava cada parte racional que poderia existir em mim.

E Hannah... Minha doce Hannah estava enorme. Jazmyn sempre postava fotos ou stories da pequena e, as vezes, seu pai aparecia. Lindo e... Feliz. Ele estava feliz, mesmo longe de mim, e isso era o que me confortava.

Talvez ele já tenha seguido em frente.

Na verdade, não quero pensar sobre isso. Só a hipótese de isso acontecer, faz meu estômago querer revirar de novo. Ter ciúmes nessa altura do campeonato não me faz bem. Ainda mais, porque foi minha escolha vir. Foi minha a ideia de procurar a melhor formação, para poder sustentar minha mãe da melhor maneira que puder.

last Chance To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora