last Chance To Love

twelve

NOTAS INICIAIS:

Presentin de dia da guerreira, mesmo que atrasado, pro ocêssss *-*
Oto morrendo de sono, mas me neguei a dormir sem dar-lhes um capítulo!!!

E ah, só pra avisar, uma leitora me pediu uma cena e eu resolvi encaixar ela. Então, quem tiver idéias, podem jogar na rodinha🌚

Perdoem os erros, eu realmente nem estou sentindo meus dedos direitos kkkk

HAILEY

Cleveland, estado de Ohio — EUA. 19 de janeiro de 2017. 14h08min.

Casa dos Baldwin.

Alguns dias se passaram desde aquele maldito almoço na casa de Justin. E minha mente se corrói desde então.

Eu sei, sei que fui infantil. Que deixei ser consumida pelo ciúmes e, consequentemente, infantilidade. Mas porra, aquela garota? Ele tinha que escolher justo uma mulher ainda mais bonita do que a que eu tinha projetado na minha cabeça? Aqueles cabelos ruivos e pele perfeita, argh! E o sorriso? Meu Deus, ela poderia iluminar Las Vegas!

— Tem certeza que irão ficar bem indo para esse apartamento? Aqui em casa é mais aconchegante que em qualquer outro lugar, sabe disso não? — mamãe tentava nos convecer a ficar aqui desde que descobriu sobre o lugar que eu e Liam achamos. Revirei os olhos.

— Mãe, nós estamos acostumados a esse tipo de rotina, não se preocupe — a tranquilizei. — Além do mais, o apartamento fica próximo ao trabalho de Liam e, se Deus permitir, do meu também.

Meu amigo havia conseguido transferência para um consultório de renome, perto do centro. E, se der certo, conseguirei uma vaga no mesmo lugar. No entanto, isso só ocorreria de fato daqui uns meses, pois como estamos na América; nada de salário para cuidar dos meninos.

— Mas, Hailey... E se você ficar sobrecarregada? São dois bebês, afinal — vai começar — E se não aguentar a carga? Nessa fase eles ficam chatinhos demais.

— Mãe, sei que a senhora é experiente ao cubo sobre cuidar de bebês, mas eu já tenho uma rotina com os meninos, sou acostumada à eles melhor que ninguém. E outra, contrataremos uma babá sim — digo enquanto ponho os pratos no lava louças, tinhamos acabado de almoçar.

— Parece que uma certa senhora anda tentando impedir minha amiga de morar comigo de novo — Liam aparece na entrada da cozinha, seu sorriso presunçoso e os braços cruzados sob o terno; sexy.

— Não é nada pessoal, menino James — minha mãe sorriu, secando as mãos. — Só que eu prefiro ter meus netos e minha filha sob meus olhos.

— E quanto à mim? — meu amigo me abraça de lado — Fiquei magoado.

— Fica tão fofo com esse bico — ri, apertando de leve seu maxilar. Liam revirou os olhos, mas riu com minha mãe. — Os bebês, você os olhou?

— Estão dormindo feito pedras.

— Que horas o Justin vem ver o Bruce? — mamãe pergunta, como se não fosse nada demais.

— Mais tarde, suponho. Ele disse que seria depois do trabalho — dou de ombros, tentando não demonstrar meu desconforto.

Justin, durante esses dias, ligou para minha mãe toda noite para ver meu filho. Enquanto ela mostrava o bebê pela câmera do celular, eu me escondia, o evitando. É constragedor, eu sei, mas o que posso fazer quando até o ouvir de sua voz me deixa ansiosa?