2. Encontros

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Abri os olhos, assustada, eu tive um pesadelo horrível.

Não iria trabalhar, por causa da entrevista. Então, programei as perguntas que os fãs mandaram por e-mail. Haviam tantas, que ficou difícil escolher, apenas, algumas; acabei escolhendo as mais pedidas, que eram quase iguais.

Depois de escolher as perguntas, pesquisei um pouco sobre ele, para não ficar sem palavras na hora.

Enfim, tudo já estava pronto. Pedi comida japonesa, para meu almoço. Organizei o apartamento e me sentei para ler "The Vampire Diaries".

Mais tarde — lá pelas 16h — comecei a me arrumar.

Soltei meu cabelo — que tinha o comprimento um pouco à baixo da cintura —, castanho e encaracolado nas pontas. Coloquei um jeans e uma camiseta — que eu amava — do "Nirvana". Uma bota de salto e cano curto. E uma jaqueta jeans; era confortável. Não achei necessário me produzir tanto. Passei um Gloss nos lábios e uma sombra escura nos olhos, sem esquecer o rímel.

Peguei minhas coisas e sai do apartamento.

Fui até o ponto, pegar um táxi — o tempo estava perfeito, nem quente, nem frio. — Quando entrei no táxi, olhei para o papel amassado — com o endereço do restaurante —, que estava em meu bolso. Mantive-me ansiosa durante todo o caminho até o restaurante, afinal, nunca imaginei que algo assim pudesse me acontecer.

Ao chegar no restaurante, vi que ele já estava lá, sentado me esperando. Ele estava lindo e elegante; estava de jeans, como eu. Aproximei-me, ele se levantou e segurou minha mão. Acabei distraída com a tatuagem em sua mão esquerda — por uma boa parte da mão —, era um desenho estranho — para mim; — um passarinho, uma flor e o esqueleto de sua mão. E — como em uma mensagem subliminar — havia outra tattoo, eram números. "0630" — apenas.

— Olá. Sou o Bill Kaulitz. — Disse ele. — Katherine Conliffe, certo!?

— Oi. E... sim, mas pode me chamar de Kathy, apenas. — Pedi, ainda, envergonhada. — Sr. Kaulitz.

— Só Bill, por favor.

Devo confessar que me senti uma idiota.

Balancei a cabeça, ele soltou minha mão e puxou a cadeira para mim. Sentei-me. O garçom se aproximou nos entregando o cardápio. Olhei por um segundo, enquanto fingia não estar percebendo que ele me fitava. Seus olhos eram curiosos e pareciam interessados no que estavam vendo, mas eu tentei ignorar a chance de haver algum interesse.

— Então, o que querem pedir? — Indagou o Garçom.

— Eu quero o melhor vinho e a melhor massa que tiverem. — Disse o Bill.

Ele me olhou, como fosse um aviso para eu pedir.

— Apenas uma salada, por favor. — Eu disse num tom baixo.

— Posso trazer água, senhorita? — Perguntou o Garçom, percebendo minha insegurança e nervosismo.

— Claro — sussurrei.

Ele anotou e saiu.

— Vegetariana? — Perguntou curioso.

— Não, é que não gosto de comer muito à noite. — Respondi rindo.

Ele sorriu e se calou.

Tentei parecer o mais normal possível, mas era impossível. Então, não conversamos muito durante o jantar, mas ele parecia muito divertido e persistente; tentou conversar mais comigo, mas — devo admitir — eu não consegui controlar minha timidez. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo comigo. No entanto, eu me diverti bastante.

Leb' Die Sekunde & Escreva Você Mesmo Seu DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora