Nossa conversa

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Fernando Mocó narrando

Essa mulher acaba comigo, juro que eu estava decidido a esquecer ela a qualquer custo, mas aí ela vai e me faz isso. Sei que ela está bêbada, mas porra, será que não passou pela cabeça dela que isso me machuca?, uma hora ela me dispensa e outra hora vem cheia de ciúmes dizendo que sou o namorado dela.

Okay, não posso dizer que eu não gostei de ouvir ela dizer isso, porquê sim, eu amei ouvir ela falando que eu sou o namorado dela com todas as letras.

Quando chegamos no quarto dela, ela se jogou na cama e começou a me chamar.

Maraisa: Amor, transa comigo? — Pede com a voz manhosa — Por favor, transa comigo!.

Eu: Realmente você não está bem, levanta daí e vai tomar um banho — Chego até a beirada da cama e ela vem engatinhando até mim ficando de joelhos, e por fim passa os braços pelo meu pescoço — Maraisa, por favor!.

Maraisa: Que foi?, só estou pedindo para você fazer amor comigo ué, você não quer? — Ela morde o lábio de uma forma sexy que me faz arrepiar.

Eu: É tudo o que eu mais quero, quero muito poder tocar no seu corpo!.

Maraisa: Então me ama agora, pode tocar em mim, pode fazer tudo o que você quiser com esse corpo que é só seu — Ela me dá um selinho.

Eu: Por que você faz isso comigo, meu amor?, uma hora você não me quer e na outra você quer que eu faça amor com você. Se decide, por favor, desse jeito você me machuca!.

Maraisa: Eu nunca deixei de querer você, meu amor — Ela segura o meu rosto com as duas mãos — Para de falar e faz o que tem que fazer — Ela tenta me beijar, mas eu desvio o rosto.

Eu: Chega, okay? — Afasto ela de mim — Maraisa, você está bêbada e eu não vou me aproveitar da situação, você não tem a menor ideia do que está fazendo e amanhã quando acordar, eu não quero que você me expulse do seu quarto — Falo sério com ela e me afasto da cama.

Maraisa: Eu não vou expulsar você, meu amor — Ela sai da cama e vem até mim.

Eu: Maraisa, por favor, não torne a situação ainda mais difícil — Ela gosta de me atentar, não é possível — Vai tomar um banho!.

Maraisa: Você não quer fazer amor comigo mesmo? — Ela pergunta com uma carinha triste.

Eu: Quero sim, mas eu quero fazer amor com você estando sóbria, pura e sem nenhum álcool no corpo — Digo com o pouco de sanidade que me restava — Mas presta atenção em uma coisa. Eu entendo tudo o que você passou e me sinto péssimo por não ter te ajudado no seu pior momento, mas pelo amor de Deus, não use a sua dor como forma de me atingir, eu não sou um boneco que você pode pegar para brincar a hora que quiser. Eu tenho sentimentos, Maraisa. Me dói essa bagunça que você faz, eu fico confuso sobre o que você quer e não consigo seguir em frente!.

Maraisa apenas abaixa a cabeça se calando, a roupa molhada dela estava ensopando a cama inteira. Suspirei cansado daquela situação e voltei a falar:

Eu: Vá já para o banheiro e toma um banho frio!.

Maraisa: Me ajuda a tirar a minha roupa — Ajudo ela a tirar aquela roupa linda que ela estava e depois ela vai para o banheiro.

Ela é uma tentação mas tive que me controlar, senão depois eu vou sofrer bastante. Vou até o guarda roupa dela para pegar uma calcinha e uma blusa de homem que ela tem para dormir, sei que ela só dorme assim então nem pego sutiã e nem short.

Maraisa: Ei? — Olho para porta do banheiro e vejo ela parada alí toda pelada, automaticamente a minha boca abriu em um formato de "O" , a beleza dessa mulher é impressionante — Eu não estou conseguindo tomar banho sozinha, não consigo nem ficar em pé direito, tem como você me ajudar?.

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