Assunto delicado

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Espero que meus amigos que não me julguem, não está sendo fácil deixar o meu amor ir, não quero que ele se envolva com outra mulher que não seja eu, eu não quero nada disso. Tudo o que eu mais quero é poder ter ele para mim, mas querer não é poder, então não posso prender ele a mim e sem contar que ele merece coisa melhor do que eu. Dói ver ele sofrendo por isso, mas é melhor assim.

Ele não me entende e eu não vejo problema nenhum nisso. Não sou uma pessoa fácil de se lidar, sou cheia de problemas, depressiva e cheia de medo de viver, me considero uma pessoa suicida e muito fechada para conversas, não sou muito de falar sobre mim para ninguém.

Querem mais motivos para eu livrar ele de mim?.

Já pensou se eu tento me matar de novo?, imagine o tanto que ele iria sofrer, ele iria querer morrer também, eu conheço ele. Eu sou uma pessoa fraca com pose de fortona, mas que por trás dessa armadura toda, eu sou fraca. Por isso vai ser bem melhor ele se apaixonar por outra pessoa, caso eu tenta me matar de novo, ele não vai sofrer tanto assim, não é?.

Eu o amo demais para deixar ele sofrer por tão pouco.

Prometi a mim mesma que viverei até onde eu conseguir. Mas enfim, chega desse assunto. Ouvi um tumulto lá embaixo, então pensei que a casa já deve está cheia, porém, não vou descer agora, só vou descer na parte da noite. Eu não quero o almoço e nem a piscina, nesse momento só quero a minha cama, meus braços ainda estão um pouco vermelho mas nada demais.

Como já estava escurecendo por ser sete horas, fui tomar o meu banho e me arrumar. Quando terminei o banho de princesa que mereço, procurei alguma roupa no meu guarda roupa inteiro e até que tinha umas roupas lindas alí, porém eu queria uma coisa mais provocante. O único problema é que eu não trouxe nada, eu só trouxe coisas básicas.

Talvez eu queira provocar alguns homens hoje, mesmo que nenhum me cause interesse, mas é tudo na intenção do Fernando me esquecer. Saio do meu quarto e vou até o da minha irmã.

Eu: Maiara, posso entrar? — Pergunto depois de bater três vezes na porta.

Maiara: Pode sim, metade — Sou surpreendida assim que entro.

Eu: Caramba, que gata. Meu Deus irmã, desse jeito vai ofuscar a mulherada — A minha irmã está um sonho de mulher — Se eu gostasse da fruta e se você não fosse a minha irmã, eu passava o rodo em você!.

Maiara: E se eu não fosse muito bem casada, né gatinha? — Ela pisca para mim.

Eu: Aah mas o Luiz perde fácil para mim — Ela rir — Eu me garanto, mulher!.

Maiara: Ah é? — Dou um tapa na bunda dela — Para sua boba, por que não passou a tarde com o pessoal?.

Eu: Fiquei dormindo, estava cansada e não estava muito no clima!.

Maiara: Estava chorando, né?, olha essa sua cara inchada — Ela põe a mão no meu rosto.

Eu: Estou tão feia assim?.

Maiara: Óbvio que não, você nunca fica feia. Você é gostosa para uma porra — Exagerada — Por que você não está arrumada?, a casa está cheia já, mulher!.

Eu: Eu já tomei banho, só vim pedir uma roupa provocante sua!.

Maiara: Quer provocar quem, hein?, posso saber?.

Eu: Quero provocar ninguém não, fofoqueira — Dou risada da carinha dela — Só quero ficar bonita!.

Maiara: Bonita você já é, abre o meu guarda roupa e escolhe uma roupa pra ti aí — Assim eu faço —Posso ir descendo ou você quer que eu te espere, meu amor?.

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