Sabe a sensação maravilhosa que é de você realizar um sonho que te parecia ser muito distante?
Então, finalmente consegui o que eu tanto queria, o que eu mais sonhei em ter que é o amor da minha mãe. Parece até loucura, não é?, é um pouco estranho para mim estar aqui abraçada com ela, depois de tudo que rolou ao longo da vida.
Almira: Podemos voltar para o hospital só amanhã, meu amor? — Pergunta comigo ainda em seus braços — Está tarde e acho melhor você descansar aqui!.
Eu: Está certo — Solto uma lufada de ar cansada — Dorme comigo, por favor!.
Almira: Com certeza — Ela sorrir — Não vou te soltar nunca mais, minha filha — Ela beija a minha cabeça — Mamãe ama você!.
Eu: A vida é um sonho, sabia?, eu sempre guardei um lugar no meu coração para você, mãe — Revelo sentindo o meu coração saltar pela boca — Eu amo você!.
Almira: A vida é mesmo um sonho, filha, às vezes, nada parece ser real!.
Eu: Realmente — Dou uma risadinha baixa — Eu estou tão feliz, sabia? — Saio do abraço dela para poder olha para ela — Nós estamos juntas, mãe. Como pode você ser tão linda, dona Almira?.
Almira: Você que é linda — Beija o meu rosto — Posso te contar uma coisa? — Digo que sim — Você tem um grande valor, sabia?, você pode alcançar tudo o que quiser, minha filha, é você quem decide seu rumo e nada é impossível, okay?.
Eu: Por que está me dizendo isso, mãe? — Pergunto confusa.
Almira: Porque sei que você se sentia insuficiente, você não se sentia capaz de nada — Ela faz carinho no meu rosto — Você é tão valente, minha princesa, venceu tantas coisas — Vejo lágrimas escorrendo no rosto dela — Me arrependo tanto, me perdoa por tudo?.
Eu: Não chora, mãezinha, eu já te perdoei — Abraço ela de novo — Chega, não tenho mais nada para perdoar, já nos entendemos!.
Almira: Sozinha você não vai ficar nunca mais, princesa. Vamos dormir porque você está bem cansada, né?.
Eu: Sim, estou acabada e só quero que esse pesadelo acabe logo — Levantamos do chão.
Almira: Eu também, saudades de ouvir a voz da minha foguinho — Pego na mão dela — Vamos dormir para poder ir ver ela amanhã, filha — Fomos para o quarto, tomamos banho e fomos dormir.
Já no outro dia, acordo com um delicioso café da manhã na cama e minha mãe fazendo carinho na minha cabeça.
Eu: Não foi um sonho, não é?.
Almira: Não, não foi — Sento na cama e abraço ela — Te amo tanto, minha menina, desculpa te mostrar isso só agora, tá bom?.
Eu: Obrigada por me mostrar isso, mãezinha!.
Almira: Toma esse café maravilhoso aqui — A bandeja estava linda — Come tudo, vou tomar banho pra gente ir para o hospital!.
Eu: Okay, sabe do Fernando?.
Almira: Ele está lá embaixo, vou falar para ele vir aqui — Ela se vai e minutos depois o Fernando entra no quarto.
Fernando: Bom dia, amor da minha vida — Ele me dá um selinho.
Eu: Bom dia, meu amor — Digo sorrindo — Estava aonde?.
Fernando: Ontem quando deixei vocês aqui, eu fui ver o Jorge mas voltei para dormir, quis deixar você e sua mãe ter mais privacidade!.
