Capitulo 113-A verdade por trás da dor Parte 2.

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-Escritório da rainha de Wenésia e Salem :

Lira :

-Lira estava investigando as súbitas mudanças no orçamento dos reinos, até que um mensageiro a mando de Ruvick trás notícias surpreendentes para a rainha.

Lira :
Um tratado de paz!?- Perguntou chocada.

Mensageiro :
Sim, majestade.
Foi me dada essamissão pelo meu superior Ruvick Salvatori para lhe informar dessa situação.
Aparentemente os bárbaros entraram em contato com oficiais do nosso exército em nome do líder deles com o suposto acordo de paz.
Nesse contrato foi estipulado que vossa majestade seja a porta voz de todos os reinos para a certeza da realização do acordo.

Lira :
Eu?...
Por que?

Mensageiro :
Pelo que me foi informado os bárbaros possuem uma certa estima pelos governantes de Wenésia, pelo seu ato de boa fé e gentileza por preservar a paz e o bem estar do povo.
O líder dos bárbaros tem um apreço por pessoas assim.

Lira :
Entendo...
(Bom, é verdade que o meu povo sempre foi contra qualquer tipo de violência, principalmente contra pessoas inocentes que não podem se defender.)
(Meu pai é um bom exemplo disso pois em todos os anos de vida dele, ele nunca sugeriu uma marcha de ataque a Hortwall e a seu povo, mesmo eles sendo uma ameaça eminente.)
(Mas um tratado de paz, juntamente agora?.....)

Mensageiro :
Majestade?...

Lira :
Me desculpe....
Então o que o Ruvick sugere para a solução desse acaso?

Mensageiro :
Sim, o senhor Ruvick preparou várias contra-medidas sobre essa situação e me pediu para lhe entregar essa carta o mais rápido possível.

- O mensageiro entregou a carta para Lira que começou a ler imediatamente.

Lira :
Hmmm....
(Ruvick fez um plano muito engenhoso...caso eu aceite o pedido,  uma comitiva real deverá ser preparada para o meu transporte seguro até o local de encontro, caso o acordo tenha sucesso a força não será necessária, porém se a situação piorar a comitiva estará preparada para me defender até a chegada do exército na muralha liderado por Ruvick e Levy que se encontra ao seu lado e está ciente da situação, e outra força comandada por Evan que ainda será avisado, porém o reforço pode demorar a chegar devido ao difícil acesso ao terreno de Hortwall, isso significa que eu posso correr um grande perigo.)
(Entretanto se eu não aceitar o acordo, Ruvick prevê uma possível revolta que pode levar uma batalha sangrenta que pode se arrastar aos reinos, por isso ele aconselha uma invasão surpresa a Hortwall durante o tratado e aniquilar todos os bárbaros de uma vez)
(Esse segundo plano e cruel demais, porém se a situação piorar realmente um derramamento de sangue pode ser possível.)
(Mas eu não aceito esse plano de aniquilação do povo bárbaro.)
(Eu não tenho outra escolha a não ser me tornar a isca e rezar para que o acordo dê certo sem a necessidade de mortes sem sentido.)

Mensageiro :
Majestade eu aguardo vossa ordem.
Eu necessito saber de vossa decisão o mais rápido possível para que eu entre em contato com os meus superiores e avisar sobre qual rumo teremos que seguir.

Lira :
-Lira respirou fundo.
Diga a Ruvick para invocar o exército imediatamente.
Eu irei aceitar o tratado de paz como porta voz dos reinos e terei uma conversa com o rei dos bárbaros!
- Falou com convicção.

Mensageiro :
Sim majestade!
Eu retornarei o mais rápido possível para informar vossa decisão.
Com sua licença.- O mensageiro fez uma reverência e se retirou.

Lira :
Será que o caminho da paz está tão perto assim?....

-Algumas horas depois :

A Princesa-A História de Sophia.Onde histórias criam vida. Descubra agora