A Princesa-A História de Sophia.

Capítulo 123-A verdade por trás da dor Parte 12.

-Três messes atrás :

Lira :

-Vila em Hortwall :

-Depois dos acontecimentos ocorridos no dia anterior, Lira se encontrava dormindo profundamente em uma casa preparada para ela e seu grupo.

Lira :
Hmmm....- Lira começava a acordar.
Hã?- Falou confusa.
Onde eu....Ahhh!- Gritou de dor.

Viollet :
Amiga?
Amiga!?
-Viollet que estava distraída ao lado da porta percebeu que sua amiga havia acordado e correu em sua direção.

Lira :
Viollet!?....
É você mesmo?....

Viollet :
Sim, sou eu.
Por favor não se esforce.
O machucado ainda não está cicatrizado.

Lira :
Ohhhh....
Eu iria perguntar se tudo não passava de um pesadelo e nós estávamos em algum tipo de ilha paradisíaca, mas com essa dor no meu ombro eu tenho certeza que não é um sonho.- Falou cabisbaixa.

Viollet :
Infelizmente não.
Nós estamos em Hortwall.
Mas leve pelo lado bom, nós estamos seguras agora.- Falou com um sorriso gentil.

Lira :
Sim.....eu consigo ver isso.- Falou com um sorriso fraco, enquanto analisava a casa que estava.

-A casa em que Lira estava era feita de pedras com um telhado de palha firme, assim como sua cama e os móveis que eram de madeira. Tudo tinha um toque silvestre, porém mantinha um ar aconchegante.

Lira :
O que aconteceu?

Viollet :
Depois que nós tivemos a conversa com a rainha Clarice você acabou desmaiando por causa da perda de sangue.
A Esther e alguns homens nos ajudaram a lhe levar à uma tenda médica onde uma tal "curandeira" cuidou de dos seus ferimentos.

Lira :
Hmmm....- Lira percebeu que seu ombro estava completamente enfaixado, por baixo da bandagem havia um tipo de pomada.
Essa coisa não cheira muito bem.
O que é?

Viollet :
É uma mistura especial de ervas feita pela médica.
Depois que ela limpou o ferimento e arrancou um pedaço de metal que estava cravado no seu ombro, ela colocou isso em você.
Ela disse que era um milagre você ainda estar viva.
Pelos dias que você ficou inconsciente com esse ferimento sem nenhum tipo de cuidado especial e perdendo sangue, ela disse que era para você estar morta ou ter o braço amputado.

Lira :
O meu desejo de reunir minha família novamente é mais que o suficiente para eu resistir a qualquer coisa.

Viollet :
Amiga....

Lira :
Espera aí!
E quanto ao Levy!?
Eles mataram ele junto com o mercenário?

Viollet :
Não se preocupe.
Eu expliquei a situação para a Esther e ele já foi solto.
No momento ele foi cortar lenha e ajudar nós outros afazeres daqui.

Lira :
O Levy cortando lenha?
Isso não se vê todo dia...

Viollet :
Hmpf.
Aparentemente aqui, todos trabalham juntos para manter esse lugar de pé.
Certamente esse lugar deveria ser um bom exemplo para os outros reinos.

Lira :
Sim.
Esse lugar é tão calmo e pacífico.
Deve ser um bom lugar para se morar.

Viollet :
Bom majestade, no momento você deve se preocupar em se alimentar.
Afinal você têm sorte de ainda estar viva.
Você precisa comer.

Lira :
Ahhh...tudo bem.
Eu não vou recusar comida.

-Logo em seguida Lira tomou seu café da manhã. A maior parte dos alimentos efrueramtas e coisas da natureza, não havia muita variação na mesa.
-Depois que terminou de tomar café Lira teve que tomar um chá de ervas receitado pela médica.