Capítulo 12

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XX

AUTISMO

A palavra "autismo" foi usada a primeira vez no ano de 1908, para descrever um grupo de sintomas relaciona a esquizofrenia. Mas não foi até 1980 que o autismo foi colocado em uma nova classe de transtornos.

Muitos e muitos anos depois dessa hístoria, Então Victor é um homem que nasceu no espectro autista, jamais foi ou seria diagnosticado, ao contrario do rapazinho que eu tanto gosto que me inspirou para criar esse personagem tão único. 

O autista pode sim se casar e levar uma vida """normal"" como qualquer um de nós, e no caso de Victor ele se apaixonou por Carina antes mesmo de saber o que era amor, mas ao contrario da minha inspiração do século 21 ele não passou por médicos, técnicas e especialistas, ele apenas viveu

Não é facíl para o menininho que me inspirou e não foi fácil a Victor, mas os dois levaram e levarão as melhores vidas que eles podem ter. 

XX

Rosie iria lhe comer vivo.

Ele sabia disso e tentou esconder o sorriso por todo o caminho de volta. Observava a carruagem à sua frente em seu caminhar agitado, e acompanhava como um guarda em cima do seu cavalo.

Quando os portões da casa apareceram depois de um pedaço de chão de terra, bateu seus calcanhares no animal fazendo-o galopar. Seu sorriso aumentou quando ele passou ao lado da carruagem e ela fechou a cortina, deixando a mensagem bem clara.

— Se livre logo dessa carruagem antes de chegar na casa. —Tobias gritou para Charlie, que freou com cuidado o coche.

— Ela ira lhe matar. Você sabe disso não é? — Charlie riu para si mesmo. — Dizem que mulheres ruivas são piores que o demônio quando estão irritadas.

— Que me mandem uma frota delas então. — Tobias revirou os olhos e Charlie riu.

— Você diz ou eu digo? — Charlie o olhou desafiando-o com ironia.

Tobias suspirou, descendo do cavalo.

— Por que paramos? — Rosie pôs o rosto para fora da janela do coche, mas a falta de luz dificultava ver muito a sua frente.

— Preciso que venha comigo. — Tobias murmurou abrindo a porta da carruagem.

— Nem que se estivesse chovendo facas aqui dentro. — Rosie bufou, mas saiu procurando Charlie. — Por que paramos?

— Preciso entregar essa carruagem antes de entrarmos. — Respondeu, não se dando ao trabalho de descer. — Alguém pode vê-la.

— Por que não me deixa aqui, e eu vou andando assim como fizemos na partida?

— É mais de uma da manhã. Andará até a casa sozinha? — Tobias perguntou irônico.

— Quem te deu o direito de se meter? — Rosie perguntou indignada.

— Você é responsabilidade dos Blethyn. — Tobias tentou ser paciente e subiu no cavalo. — E eu acho que me entendeu perfeitamente quando pedi que parasse de se meter em situações perigosas, e isso inclui uma floresta vazia durante a madrugada.

Rosie o encarou por alguns segundos e Tobias sentiu de novo a vontade de lhe da umas palmas.

— Não seja estúpida. — Ele soou mais duro do que pretendia, e ouviu Rosie suspirar ressentida erguendo a mão para que ele a ajuda-se a subir no animal.

— Não vá depressa. — Murmurou irritada, mas aceitou em silêncio quando Tobias rodeou sua cintura a segurando.

Tobias se despediu de Charlie com um aceno de cabeça. Este soltou uma risada alta ao dar a volta e partir levando toda a luz.

Redenção de Lady RosieOnde histórias criam vida. Descubra agora