Rosie Walsh passou a vida acreditando que a família era o exemplo da alta sociedade de Londres, até que uma morte falsa e uma irmã bastarda fazem seu destino mudar.
Depois de ter a vida bagunçada ela se depara com uma aventura repleta de escândalos...
Ótimas notícias pessoal! Vou deixar uma foto falar,
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A tela deste notebook esta consertada, e estamos de volta! 😚
XX
Tobias a observava como se ela tivesse falando em outro idioma.
Rosie queria se arrepender, deveria se arrepender.
Mas era tão frustrante sentir o que ela sentia e não obter sucesso em parar as ondas, desde que Carina falou naquela tarde aquilo simplesmente não saia de sua mente.
E a curiosidade pelo desconhecido fez tudo piorar.
Era como se sua imaginação criasse algo mais imoral, luxuoso, tentador, como se o que Rosie quisesse ou estivesse ali para ela pegar, mas quando ela o tocava não era certo, parecia estranho.
E algo pequeno fez sua mente tremer. Nunca se sentiu assim. A umidade entre as pernas ficou ainda maior quando se viu sozinha com Tobias, mesmo ele bêbado e comentando de forma triste sobre uma amante do passado, mas agora tudo estava mais envolto em mistério e Rosie sempre foi uma exploradora.
O que ela não conhecia a seduzia como um encantador a uma cobra.
E precisa entender, aprender como parar com aquelas ondas de frustação.
— Você quer o que exatamente? — Tobias perguntou como se falasse com alguém que precisava de cuidados especiais.
— Existe uma forma de você me ensinar sobre o prazer sem que me desonre?
Essa era a pergunta que Rosie mais fazia a si mesmo. Esperou paciente por Tobias, mas ele estava tão perdido que parecia ter sido acertado na cabeça.
— Porque? — Tobias perguntou, mal passando de um sussurro depois de minutos em silêncio.
— Algo está acontecendo comigo e que não entendo! Não sei se posso esperar até um dia antes do meu casamento para descobrir como acabar com isso.
Rosie podia sentir o álcool fazendo efeito na sua timidez que estava na beira para transbordar, mas precisa ser firme.
— Sinto muito. — Tobias negou com a cabeça rapidamente e se encostou na cadeira. — Não serei eu a fazer isso.
— Oh.
Humilhação.
A timidez não poderia lhe atingir, mas a sensação de ser rejeitada lhe esmagou como milhares de tijolos jogados sobre ela.
— Me desculpe se lhe aborreci. — Rosie se levantou da cadeira, tentando trazer consigo o resto do que foi seu orgulho. — Irei me retirar.
Não precisava pedir que ele guardasse silêncio sobre isso. Sabia que faria, e por isso confiava tanto nele para fazer um pedido como aquele.
