Capítulo 2

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Já faz um mês que estou aqui conheci várias pessoas, descobri que o Victor e sub do morro e que o PH era o dono disso tudo depois do dia da praça nunca mais o vi. Estava descendo o morro quando esbarro em alguém.  
- olha pra onde anda não, porra-grita uma menina de cabelos cacheados quase na cintura, morena de olhos pretos.  
- Desculpa não vi você - disse  
- da próxima vez que você esbarra em mim, vou te dar uma surra que nunca mais você vai esquecer - disse quase cuspindo na minha cara.
 - cuidado você vai acabar babando em mim - disse sorrindo vi seus olhos brilhar de raiva.  
-  ò filhote de anão olha como você fala comigo.
- Quem você pensa que e pra falar assim comigo - pergunto notado que já havia várias pessoas observando a gente.
- em breve vou ser a dona disso tudo - não sei por que mais comecei a rir ela veio pra cima de mim mais um vapor segurou ela falou algo em seu ouvido e ela se acalmou e sorriu.  
- a gente se esbarra o projeto de anão
- Anão e sua mãe-gritei mais ela já estava descendo o beco.  
Cheguei na sorveteira e pedi um açaí e fui em direção a pracinha sentei em um banco e fiquei olhado as crianças jogarem bola uma em especial me chamou atenção tinha cabelos pretos olhos pretos e estava com uma corrente de ouro no pescoço ele sorri de repente para e olha em direção ao beco, ele parece estar com medo e fica paralisado no lugar.  
- BRUNO EU NÃO MANDEI VOCÊ IR PRA CASA PORRA-alguém grita olho na direção da voz e o PH  
- eu... Eu já estava indo - diz com medo   - eu te mandei ir faz uma hora  
- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM-gritou menino  
- vai pra casa agora, antes que eu perca a paciência com você moleque.  
- VOCÊ NÃO E MEU PAI EU VOU A HORA QUE EU QUISER.-gritou de novo, PH arma um soco pra bater no menino quando vejo estou na frente do menino, antes de me acerta ele para e abaixa a mão.  
- sai da minha frente agora, porra-vejo seus olhos cheios do ódio me deu um medo mais não ia deixar ele bate naquela criança.  
- Não  
- Já disse pra você sair - me empurrou e cai com tudo no chão
- bruno vai logo pra casa - diz olhando pro menino e se abaixa ao meu lado segura meu maxilar com força
- è você da próxima vez que me desafiar te dou uns pipoco na cara - começo a chorar ele levanta e sai.
Chego em casa e vou direto pro meu quarto e choro ate dormi estava assustada e com medo. Hoje e sexta-feira dia de baile minha prima Duda me convidou pra ir com ele, não me deu opção pra dizer não me arrumei coloquei uma calça (jeans) preta de cintura alta e uma blusinha branca e uma botinha preta fiz uma make  básica e coloquei um batom vermelho.
  - anda logo Camila - gritou Duda da sala.  
- Já tô indo
Quando chegamos no baile tava tocando uns proibidão e várias meninas quase nuas dançando ate o chão se exibindo pros traficantes e vapores muitas bebidas e drogas, o local era quase todo escuro com luzes coloridas tinha vários casais encostados nas paredes praticamente fazendo sexo.
  - não se assusta não Camila aqui e assim mesmo, já já você se acostuma - penso que ela percebeu minha cara de espanto - vamos beber alguma coisa - apenas assenti e fomos até o bar ela pediu vodca pra gente tomei, aquilo desceu queimando minha garganta não estava acostumada a beber.  
- vamos dança , camila se solta pó- gritou por causa do som alto.    Fomos pra pista e começamos dança, acho que a vodca estava fazendo efeito por eu estava dançando ate o chão senti vários olhares em nos, mais não senti vergonha e continuei dançando. Sinto mãos em minha cintura nem ligo começo a dança rebolando no seu pau, o cara me pressiona contra ele.  
- vamos pra outro lugar novinha-sussurrou em meu ouvido mais contínuo dançando não dou muita atenção, ele pega no meu braço e me puxa em direção a porta tento me soltar mais estou muito bêbada, quando vejo já estou do lado de fora da quadra ele começa a beijar meu pescoço tento me soltar mais não consigo ele me pressiona contra a parede e coloca minha mão dentro da calças dele sinto que ele estar excitado, ele tenta beijar minha boca mais viro o rosto.
  - me solta - digo meio grogue - socorro alguém me ajuda - grito ao ver que ele rasga minha blusa e aperta meus seios, começo a chorar mais ele não para começa a chupar meus seios e não consigo me soltar
- me solta-grito mais alto, mais de repente ouso um barulho de tiro e o cara cai aos meus pés, eu só conseguia chora.  
- toma - diz  PH me dando sua camisa estava tão assustada que não me movi ele se aproxima coloca a camisa em mim e me abraça nem parecia o PH que conheci aquele dia.
  - Tá tudo bem agora-sussurrou contra meu cabelo - vou te levar em casa vem - fomos até a moto dele ele subiu e me ajudou a subi, parou em frente a minha casa e me ajudou a descer.  
- Você vai ficar bem - perguntou apenas assenti e entrei em casa esta muito assustada nunca pensei que veria alguém morrer na minha frente chorei a noite toda até cansa.

Dono do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora