Acordo em um lugar, todo branco, tento me acostumar com a luz, olho pro lado e vejo minha tia Júlia dormido em uma cadeira. Acho que estou no postinho, meu corpo todo dói assim como minha cabeça meu corpo estar cheio de hematomas que estar começando a ficar roxo, nem quero pesar como estar meu rosto, coloco a mão na testa e sinto pontos.
Tenho impressão que aquela menina estava falando do PH acho que ela e alguma ficante dele.
- que bom que acordou meu bem, já estava ficando preocupada.
- como cheguei aqui tia ?
- PH trouxe você, um dos vapores te viu caída na rua e chamou ele. - Tá tudo doendo tia - reclamo de dor
- calma, vou chamar uma enfermeira.
Ela sai do quarto e fico sozinha tento levantar mais não consigo por causa da dor, mais isso vai ter volta. A porta abre e o Victor entra.
- como você tá pequena - perguntou
- toda quebrada - digo sorrindo - mais vou sobreviver
- Quem fez isso com você?
-Não sei - minto - não me lembro. A enfermeira , me examina e me da remédio pra dor, sinto meus olhos pesar e alguém entra no quarto, mais não consigo ver por conta do remédio pra dor, pelo perfume sei que e o PH, ele tem um cheiro inconfundível, ele se aproxima da cama sinto seus dedos de leve no meu rosto
- porra - escuto ele dizer baixo, ele beija minha testa e eu apago. Depois da surra que eu levei; descobri o nome de menina que me bateu, e Nayara um lanchinho do PH, ele nunca assumiu ela como fiel, mais ele pega ela a anos. Já tava bolado o plano de vingança contra ela e as amigas e vai ser hoje que tem baile aqui na favela ninguém nem vai percebe. Estava a quase meia hora em um beco esperando ela passar quando estou quase desistindo aparece ela com um ‘top’ preto e um short jeans enfiado no cu.
- oi amiguinha - eu disse com um sorriso irónico.
- quer que eu te quebro na porrada de novo sua puta.
-Você e quem mais? Cadê suas amiguinhas - digo me aproximando dela
- então você veio aqui revidar é Não falo nada, pego ela pelos cabelos e jogo no chão começo a socar a cara dela e o nariz começa a sangra, levanto e dou chutes nela, pego seu celular em sua bolsa.
- liga pra sua amiga - ela não pega o celular então taco na cara dela
- liga logo porra - olha só o que a convivência com o PH faz .
Ela pega o celular com as mãos tremendo.
-Carla vem aqui no beco perto da minha casa que eu não bem Minutos depois ela aparece começo a bater nela também até um vapor aparecer e me segura ele tira um tadinho da cintura
- chefe, tem uma mina aqui batendo na Nayara e na Carla; pow elas tão toda quebrada tio.
- segura ela ai que já tô descendo. Eu nunca fui uma pessoa agressiva mais perdi a cabeça, PH tá vindo pra cá. E agora meu deus?
Ele para com sua moto desce e vem até onde a gente estava .
- amor ela me bateu sem motivos- Nayara fala tentando se fazer de vítima
- cala a boca porra
- mais amor
- Já disse pra calar a boca - me encarou com ódio - mano será que não se pode ter nem um pouco de paz nessa merda.
- eu posso explicar - digo com medo, ele me olha como quisesse me matar. Se olha matasse eu já estaria morta
- cala a boca, caralho - ele tira o boné e passa a mão no cabelo
- menor leva ela la pra boca. Fudeu, agora que eu morro? Menor me levou pra boca e me deixou na sala dele, como sou muito curiosa comecei a mexer nas coisas tinha várias folhas em cima da mesa, no outro canto uma mesa menor com maconha e outras drogas, um armário fechado, tentei abri mais não consegui; tinha muitas armas mais não consegui identificar nenhuma, a porta abre e levo um susto; ele entra cheio de ódio.
-explica , tô esperando - diz calmo mais com o olhar cheio de raiva
- anda logo porra
- ela me bateu primeiro
- Você não disse que não se lembrava de quem foi.
Não digo nada, apenas encaro ele com medo.
- tu só arruma confusão mermo ou se acha por ser prima do Victor - se aproxima de mim - mais aqui você pode ser até a rainha da Inglaterra que não manda em nada; por que quem manda aqui sou eu, entendeu. Estava com tanto medo que não conseguia dizer nada. -ENTENDEU PORRA-gritou comigo
- sim - digo baixo
- NÃO OUVI, MAIS PRA BATER NOS OUTROS VOCÊ TEM CORAGEM NÉ?
-BATI E BATO DE NOVO; E QUERO VER QUEM VAI ME IMPEDIR- ele me dá um tapa tão forte no rosto que quase caio, sinto arde, vou pra cima dele com toda minha força dando tapa e chute ele tenta segura meu braço, mais a raiva e tanta que Arranho ele todo, sinto alguém me segura por traz.
-ME SOLTA QUE E HOJE QUE MATO ESSE IDIOTA - grito
- calma Camila - Victor diz tentado me segura
- tira essa louca daqui agora - diz PH
- LOUCA, VOU TE MOSTRA QUEM E LOUCA
- CHEGA CAMILA - gritou comigo o Victor
- vem Bora sair daqui.
Só tava o ódio queria matar aquele desgraçado, quem ele pensa que e pra me bater, Victor me deixou em casa e voltou pra boca.
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Dono do morro
RomanceCAMILA SOUSA uma menina simples , doce que vai morar com sua tia em uma favela , sempre teve de tudo mais com várias decepçao decide lagar tudo e ir pra uma favela onde vai passar por muita coisa pra ficar com quem ela ama . PEDRO HENRIQUE (pH) Nasc...