capítulo 2

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Bem Lauren observava Camila concentrada em seu serviço.
-" já havia convidado para sair comigo umas 6 vezes e ela recusara todos os convites e mesmo assim eu a quero, quero mais do que nunca quis alguém na minha vida. "( Completa seu raciocínio)!.
Droga! Droga! Droga!
Camila gostava de preservar o relacionamento de amizade e companheirismo profissional, ela priorizava a harmonia no trabalho, como funcionária da clínica de seu melhor amigo, buscava sempre manter uma distância segura dela. Talvez Austin tenha a previnido...
-' Não ele não faria isso, ou faria?' -
Camila sempre recusava meus convites por temer que uma aproximação pudesse arruinar o clima de companheirismo e amizade entre eu e ela.
Mas cedo ou mais Austin sabia que eu iria vencê-la pelo cansaço, mas, até que isso acontecesse, sua vida seria um imenso mar de frustração sexual e emocional. Recentemente, rejeitei mulheres que Austin me apresentara. O problema é que eu só queria a minha Karla Camila cabelo Estrabão, a minha única Camila. Só ela.
Com minhas mãos enterradas no bolso da minha calça, aproximei-me onde a mulher estava, Camila não estava sozinha. Antes de alcançar a porta onde estava, ouvi e reconheci a voz dela de animação com outra pessoa. Outra mulher. Ao olhar para dentro da sala, ela viu a desconhecida, uma mulher mais velha que Camila, operando o aparelho de fax.
-  Olá!
Ambas olharam para a porta, a mais velha sorriu simpática e curiosa, já Camila corou com evidente agitação.
- Dr. Jauregui
- Lauren- eu a corrigi, um pouco irritada com Camila por continuar insistindo em chamar de um jeito formal sempre que me via.
Camila virou-se para a outra mulher e continuou a falar só que com pressa.
Indaguei -' oque poderia ser?
Estava realmente curiosa...
- Dina Jane, essa é a Doutora Jauregui. Ela mantém um consultório na casa vizinha a clínica. - E quase sem olhar para Lauren, ela acrescentou: - Dinha começou a trabalhar essa semana conosco.
A mais recente contratada da clínica de Austin me cumprimentou com um aperto de mão e sorriu.
-  É um prazer conhecê-la, Lauren.
Eu respondi a ela com simpatia e gratidão. Pelo menos alguém aqui havia entendido a mensagem sobre informalidade.
- o prazer é todo meu,Dina.
Camila ajusta o óculos e dá um passo a frente.
- ' está precisando de algo doutora? '!
Eu olhei para aqueles par de olhos castanhos e profundos. Senti que estava perdida. Era sempre assim. Excitante, envolvente, assustador.
Faltou coragem, porém não vim até aqui para desistir,ela precisa da minha coragem.
Mas, como se de repente os meus lábios tomassem vida própria, e perguntei: - quer jantar comigo?
Camila piscou várias vezes e falou:
- Não, obrigada. Não posso estou com muito trabalho.
Entrei na sala sem desviar os olhos dela, como se os meus passos não dependessem de mim. Estar perto dela era como ser tragada pelo poderoso campo magnético de algo surreal e irresistível. - Ah, por favor! Você precisa comer, e eu quero companhia. Ou melhor, quero sua companhia.
- vamos por favor, jante comigo! É só um jantar.!
Camila entreabriu os lábios. Sua respiração parecia difícil, entrecortada e ofegante...
Eu recuei um passo, surpresa com a sua reação extrema.
- Ah, droga!- ela se abaixou para pegar os papéis que haviam caído.
Eu permaneci onde estava e fiquei a observando e desfrutando de sua companhia adorável, quando ela responde:
- realmente, doutora jauregui.- estou muito ocupada, não tenho tempo para conversar e agora tenho que arrumar essa papelada por culpa sua.
A expressão dela era indignada, perturbada, aborrecida, e isso a tornava mas linda.
- Desculpe-me ter atrapalhado você...- eu falo com tom seco e sinceramente fui incapaz de esconder meu aborrecimento.
E sai sem olhar para trás.
Foi assim, de cabeça baixa e carrancuda, que colidiu com Austin no meio do corredor.
-Ei!- aonde pensa que vai com essa pressa?!
Respondi-lhe:-' estou de saída!- bem seca e sem rodeios.
Austin continua:- como assim vai embora? - combinamos de jantar juntos lembra?
Pensei rápido e inventei uma desculpa estúpida,porém plausível.
- vou ligar o motor do carro para por o ar-condicionado para funcionar o calor estar demais , dentro dele deve estar um forno insuportável.
- parece que nao. - rebateu Austin em meu ombro.
Enquanto seguia para fazer o que falei, em completo silêncio, eu ouvi umas vozes, as duas mulheres que a alguns instantes eu havia visto, estavam conversando e agora a conversa era mais interessante.
Parei para ouvi-lo.
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SEMPRE ELAOnde histórias criam vida. Descubra agora