o príncipe perdido Dos Dragões

capítulo 1: como tudo começou

( capítulo corrigido!)

Astrid Hofferson:

A vida em Berk era como em muitas outras, dura, seca e cruel, os jovens são treinados para batalha desde o nascimento até por fim a morte, para que possamos trilhar o caminho da gloria para dentro do palácio de outro de Odin.

Meu nome é Astrid Hofferson, eu tenho 14 anos e como todos os vikings da minha idade, sou uma guerreira! E assim como todos da minha linhagem, sou excepcional na arte do machado e luta corporal, sem querer me gabar, mas eu sou a melhor da minha turma.

Como toda manhã, tarde e noite os dragões travavam uma guerra conosco em busca de nossa comida, o fogo era sempre constante na aldeia já que aqueles vermes voadores adoram atear fogo em tudo que veem!

Como uma jovem viking de quinze anos meu orgulho e dever deveriam ser do lado de fora, na linha de frente junto aos meus irmãos e irmãs, mas infelizmente meu papel estava dentro da casa do chefe nesse momento, nosso grande chefe é Stoico o imenso, e acredite se quiser, mas o nome faz jus ao homem, ele era enorme, o mais forte da tribo, ele se juntou em matrimonio com a viking mais inteligente da vila, um erro eu diria, ela era estrangeira, trazida por ele de uma vila distante.

As mulheres aqui deveriam ser guerreiras incomparáveis, prontas para a batalha contra os repteis de fogo ou alguma tribo rival, ela até lutava bem, mas era pacifista demais para a realidade em que vivemos.

Juntos os dois tiveram um filho, seu nome com certeza o caracteriza bem, Soluço, era meio patético de se ver, magrelo e fraquinho, era muito estranho pensar que ele conseguiu suportar os rigorosos invernos que a ilha passava, ele é poucas vezes visto na aldeia, geralmente está na forja com o ferreiro e “faz tudo” Bocão, ou entrando na floresta sozinho.

Digamos que ele não é bem visto pelos aldeões, sendo o mais fraco entre nós é normal que o tratem diferente, afinal ninguém deveria ser tão inútil quanto ele, sim ele é inteligente, mas isso contaria para que em uma luta?

Sendo assim eu havia sido designada para tomar conta dele durante aquele ataque, não sei como, mas ele sempre conseguia estar no lugar errado, na hora errada, e isso sempre acabava mau para nós, então eu estava sentada na sala  afiando meu machado, esperando que logo eu fosse dispensada, quando pelo reflexo de um escudo pendurado na parede eu o vi descendo as escadas silenciosamente em direção da cozinha.

(Astrid): onde pensa que vai?!

Perguntei irritada sem me virar para ele.

(Soluço): preciso pagar uma coisa importante que acabei esquecendo na enseada, os dragões estão concentrados na praça então acho que não teria problema em correr até lá e pegar

Bufei para ele enquanto me levantava, eu não deveria sair da casa, minhas ordens eram para ficar aqui e mantê-lo longe da batalha, mas eu estava morrendo de tedio, queria uma luta, ou pelo menos uma caminhada lá fora!

(Astrid): Nem para lembrar de pegar as coisas você serve?! Anda logo, vamos voltar antes que percebam!

Ele abaixo a cabeça e me seguiu silenciosamente até a porta dos fundos, sei que posso ter parecido muito grossa, mas é assim que tem que ser, ou ele nunca vai se tornar durão como nós... e não é como se eu me importasse de qualquer forma...

Ponto de vista do Soluço:

Seguimos em silêncio o caminho todo até a enseada, não senti nenhum perigo enquanto andávamos, exceto o olhar mortal de Astrid em mim, eu não sei o porquê de todos me odiarem tanto, a não pera aí, eu sei sim, até porque eles fazem questão de me dizer todos os dias, de acordo com eles sou um inútil... e não é como se eu discordasse deles, eu não sou forte o suficiente nem para levantar um escudo como posso ser útil desse jeito.

O caminho até o lago cercado de pedras foi relativamente mais longo do que eu me lembrava, o silencio desconfortável deixava isso pior e o som da batalha que estava em andamento ficava cada vez mais distante conforme avançávamos.

Assim que passamos pela passagem de pedras eu já podia avistar meu caderno encima de uma pedra onde eu o havia deixado durante a manhã, corri até ele o pegando e guardando dentro do meu colete, mas em questão de segundos pude sentir um arrepio passar pela minha coluna, uma sombra no chão me deu uma dica do que seria, olhando para cima um dragão preto enorme descia em nossa direção.

( oiii espero que tenham gostado essa é a primeira fic que eu publico então obrigada por lerem! )