cap. 14: indo a loucura

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Ponto de vista Astrid:

Aquilo tudo parecia que iria acabar mau, eu sou a favor de uma boa luta, adoro o movimento a força, mas não com eles, morreríamos com eles.

Quando ele estava para dar o sinal de briga vejo um de seus companheiros chamar sua atenção e cochichar algo em seu ouvido que o fez revirar os olhos e mudar o semblante divertido para um tedioso.

Parecendo contra sua vontade Dagur tirou um óculos pequeno de seu bouço traseiro, o colocando no rosto, e pegou um pergaminho que foi entregue por um dos seus subordinados

"Tudo bem, antes de iniciarmos a chacina e tudo eu sou obrigado a perguntar, sabe como é né tava no acordo, bom Valka Haddok e\ou Bocão boca grande está presente nesse local? Ou alguém tem notícia deles? ".

Perguntou encarando os aldeãos que o olharam um tanto quanto confusos.

"Não temos ideia de quem seja esse tal bocão, e Valka não nos da notícias desde o dia em que partiu para a longe junto aquele viking que estava de passagem por aqui".

Respondeu o chefe o olhando um tanto quanto confuso.

"Sendo assim podemos riscar essa ilha do mapa e... Astrid? É tu menino, quanto tempo, é o seguinte, não foi colocado no papel, mas o Stoico disse que se a achássemos era para levar você de volta, então ou corre pro navio e fica lá quietinha ou pega um machado e luta ao nosso lado! ".

Gritou ele olhando para mim, eu não sabia o que fazer ao certo, eu queria ir para casa, queria muito, mas ir com ele... seria como viajar no inferno.

"Ela não ira a lugar nenhum com você! A não ser que ela queira ir".

Afirmou o líder se colocando a minha frente, eu admitiria ele era corajoso, ele nem me conhecia direito e se colocaria a minha frente.

"Que seja, todo mundo acha que ela morreu mesmo, levo teus ossos para os teus pais".

Sorriu vingativo enquanto jogava os óculos para um de seus homens e assoviava.

Por um momento ficamos confusos, mas então do navio que estavam anteriormente mais dez homens armados saíram gritando em nossa direção, seriam quinze incontroláveis contra agricultores e pescadores e no máximo cinco guerreiros, estávamos perdidos.

Ponto de vista Soluço:

Enquanto escondidos podíamos ouvir todo o dialogo que se desenrolava na praça central, senti meu estomago embrulhar quando o ouvi citar minha mãe e Bocão, o que ele queria com eles? E por que não estavam em Berk? Teriam sido levados? Ou teriam fugido?

Era possível sentir a preocupação de meus companheiros para com seus humanos, mesmo não sendo da mesma espécie ainda eram parte de suas famílias.

Senti uma chama estranha acender em meu peito, parecia que eu precisava ajudar de alguma forma, qualquer uma, quando vimos aqueles Bersekers saírem a toda velocidade do navio eu pude compartilhar um olhar rápido com aquele imenso pesadelo monstruoso e em seus olhos pude ver a mesma chama que queimava em meu interior.

Aquele era o momento, não poderíamos ver aquela guerra acontecer e não fazer nada, quando vi Dagur partir para cima do velho chefe eu não pude assistir.

Foi automático, eu nem senti meu corpo se mover, quando dei por mim estava indo a toda velocidade para frente do chefe e batendo com minha cabeça no corpo de Dagur o jogando para traz.

Pensei estar sozinho, mas logo ao meu lado Banguela e o grande Pesadelo estavam rosnando ameaçadoramente, atrás de mim pude ver uma grande variedade de dragões, todos eles protegendo seus humanos com garras e dentes.

Vi o chefe subir em cima do grande pesadelo monstruoso e dizer com calma.

"Eu aviso agora! Partam de nossa ilha e jamais tornem a regressar, ou vocês é que saíram queimados! ".

Com sua fala Kowaki rugiu ameaçador acendendo seu corpo o que fez com que os outros dragões rugissem em proteção.

"Acha que temos medo de um bando de lagartos cuspidores de fogo?! Vamos fazer ótimos casacos com eles, a começar com você, achou divertido me derrubar? Vamos ver se acha isso divertido".

Disse Dagur apontando para mim enquanto puxava sua espada e gritava.

Nisso o caos foi espalhado, estávamos em vantagem tendo muitos de nós e poucos deles, mas a força que eles tinham nos braços era assustadora.

Banguela e eu lutávamos lado a lado protegendo as costas um do outro.

"Acho que era esse o cuidado que seu pai estava falando para termos".

Disse ele enquanto jogava um novo viking para traz.

"Tenho certeza que ele havia dito alguma coisa para evitarmos problemas".

Respondi um tanto quanto tonto, nunca havia lutado, muito menos nesse corpo, era estranho sentir como eu poderia os jogar longe.

"Seu pai vai me matar".

Resmungou ele explodindo um viking que vinha na minha direção, corremos pelo campo de batalha quando vimos o pesadelo ser preso por uma grade de ferro.

"Vai lá eu cuido dos que vem chegando".

Disse para Banguela que um pouco hesitante correu em direção a eles enquanto eu mantinha os outros Bersekers longe, foram minutos sob controle, até algo pular em minhas costas se prendendo ao meu pescoço.

"Agora não é mais tão divertido não é mesmo? ".

A voz de Dagur perto de minhas orelhas me fez entrar em pânico, saltei rolando pelo chão em uma tentativa falha de tira-lo das minhas costas, quando isso não funcionou abri as asas me lançando ao céu, fiz piruetas e voei de cabeça para baixo, mas nada o fazia cair.

"Desista! Vamos cair, mas você vai cair primeiro! ".

Senti uma ardência insuportável no lado direito do peito e logo pude ver meu sangue escorrendo e uma risada louca ecoando.  

o príncipe perdido Dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora