O NÚMERO QU4TRO

No mundo da lua

Luther descobre que foi enrolado e mandado embora por seu pai em uma missão falsa de estudar a lua.

Ele encontrou cada pacote e relatório ainda fechados dentro de um dos quartos de seu pai, o que o leva a uma grande tristeza e revolta, e sem entender o que havia de fato acontecido para que o pai tivesse tomado tal atitude, ele sai em busca de respostas e de uma bebida, quando Klaus encontra-o desolado.

Em um tempo paralelo, esse seria o desfecho de Luther e Allison, pois eles finalmente ficariam juntos e pegariam um avião para ver a filha de Allison, e a Vanya teria descoberto que seu namorado não é bem quem ele diz ser, e talvez ali, apenas ali, naquele tempo, o apocalipse deixaria de ser uma ameaça, mas infelizmente 5 mudou a linha do tempo mais uma vez da forma que achava que seria melhor, sem rever as probabilidades.

Klaus não aguenta ver Luther naquele estado e tenta anima-lo mas sem muito sucesso, quando é surpreendido pela vontade repentina de Luther em usar algumas de suas drogas, mas logo deixa de estar surpreso ao saber que ele associou seu uso abusivo de drogas a irresponsabilidade e falta de preocupação constante.

"- Coitado, ele não tem ideia do por quê eu preciso me entorpecer, e nem assim me livro das malditas memórias. " - Pensa Klaus.

Klaus diz a Luther que não tem mais nada, pois está sóbrio, mas ainda se preocupa se Luther vai ficar bem, então se senta ao lado dele e o deixa chorar sobre seus ombros. Ele sobre e vai até seu quarto, e fica correndo em sua cabeça o pensamento de que se Luther pode desabar, ele também não é obrigado a ser forte, então ele começa uma busca por alguma droga escondida.

- Klaus, Klaaus! Não faz isso, olha quanto tempo está sóbrio, olha aonde chegou, não volta atrás agora. - Exclama Ben.
- Onde eu cheguei? Olha onde EU cheguei!! Eu estou sóbrio a dias e ninguém me leva a sério, eles não me levam a sério, eu não consigo ajudar ninguém. - Retruca Klaus com uma expressão triste e apavorada.
- Mas e o Dave? Você já desistiu do Dave? Ele não desistiria de você Klaus. - Diz Ben com um tom mais triste.
- Eu sinto muito irmão, mas não me convenceu! - Klaus grita dando uma risada bem alta e pondo as pílulas na boca.

Ben socou o rosto de Klaus com tudo, fazendo-o cuspir cada pílula.

- Eu não acredito! Como foi que você fez isso?? - Questiona Klaus impressionado com o ocorrido.
- Eu não sei, acho que foi você. - Ben responde olhando para suas mãos e pensando em como era possível.

Klaus desce para contar a Luther o que aconteceu e percebe que o mesmo não está mais em casa, e imagina bem aonde o encontraria.