O NÚMERO QU4TRO

A volta para casa

Após sair de uma reabilitação, Klaus voltou pros becos e acabou tendo uma overdose por drogas, assim que acordou na ambulância, veio a notícia da morte de seu pai, sem acreditar foi até sua antiga casa de encontro a seus irmãos.

Por mais que seja incrível rever seus irmãos,  para suportar situação só estando chapado, então não demorou muito para que ele procurasse tudo que houvesse de valor na casa, o que o levou até o velho escritório  de seu pai, onde encontrou sua irmã Allison.

- É difícil acreditar que o nosso pai morreu. - Comentou Allison sem entender muito bem o que seu irmão fazia ali mexendo nas coisas de seu pai.
- Uma confirmação de que nosso pai morreu é que se ele estive vivo, em hipótese alguma estaríamos nessa sala. - Retrucou Klaus já andando em direção a porta.
- Devolva! Devolva tudo que pegou agora! - Gritou Luther assim que entrou na sala e esbarrou com Klaus. 

- Era só um adiantamento da nossa herança irmãozinho, mas eu posso esperar um pouco mais, não precisa se zangar grandão. - Respondeu Klaus abrindo seu sobre-tudo rapidamente e soltando tudo que havia pego.

Ao sair da sala, Klaus sorriu e tirou uma caixa de ouro e toda perolada de dentro de suas calças, a beijou e correu para penhora-la. Já do lado de fora da casa, a abriu e viu que haviam anotações de seu pai, não pensou duas vezes e as jogou na lata de lixo do beco mais próximo e fugiu com a caixa.

Algumas horas depois...

Klaus retorna a mansão feliz da vida e se depara com seus irmãos reunidos na sala discutindo sobre a morte de seu pai e o velório.

- Vamos ter comes e bebes? Sanduíche de pepino é sempre uma boa pedida! - Debochou Klaus enquanto se servia com uma das bebidas de seu pai.
- Isso é uma piada pra você? Estamos aqui discutindo a causa da morte de nosso pai. Você poderia chama-lo e perguntar o que aconteceu, já que falar com os mortos é sua especialidade. - Disse Luther com uma postura séria e um tom de voz mais grave.
- O que você quer dizer com " perguntar o que aconteceu?", não estou entendendo irmãozinho. - Questionou Klaus um tanto ressabiado. - Faz muito tempo que não faço essas coisas, não consigo, ainda mais que... Estou chapado.
- E não é óbvio irmão? Ele acredita que um de nós tenha matado nosso pai. - Afirmou Diego.

E assim, eles desistem de vez de tentar conversar, e cada um segue para um lado da mansão.

Klaus tenta incessantemente chamar seu pai, até grita e discute com a urna que guarda suas cinzas, até que desiste e pega uma bebida e sem querer derruba as cinzas de seu pai.