48 - Luan.

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Saudade. Acho que saudade é a palavra certa, saudade de casa, saudade da minha irmã, saudade da minha verdadeira vida, eu tô cansado de viver nesse cárcere, cansado de ver a Milena se acabar a cada dia que passa e eu não poder fazer nada.

Já tinha dado o papo na mãe dela de que ela não estava bem e a resposta que eu recebi foi ridícula, ela me falando que estava ocupada e que em breve viria ver a Milena, a filha dela tava depressiva e em breve ela viria ver?

Eu não sou entendido e nem especialista nesse assunto, mas sabia que a Milena tava diferente, nem comer comia e a piranha da mãe dela nem aí, foda né?

O que me dá um pouco de felicidade é falar com a Luana, saber que ela está bem depois de tudo que rolou me deixa bemzão, ela só falava do bebê, doida pra saber o sexo e essas bobeiras todas.

GB e Tuane estavam bem e salvos, filho da puta não larga a favela por nada, depois de tudo que aconteceu ele ainda continua lá, o Maycon fechou com o outro lado, chegou rápido a notícia da formação dele, o moleque  agora é gerente, tava de laço com uma novinha, vai ser pai, tava bem, isso que importa.

O crime ainda existia, mas não tão explanado como era antes, a favela é pacificada mas vocês já escutaram falar que a pacificação não existe? Eles só estavam lá de enfeite.

Dono? Outro cara, o herdeiro do Martins era o Tico, mas o Maycon também tava lá como herdeiro, acredita? O patrão deixou tudo escrito mas o negão meteu o pé e o sub dono enrolou pra assumir tiveram que mandar outro.

Eu contava os dias pra voltar pra minha favela, estar aqui era bom, livre de estresse, só gastando dinheiro na casa que o paizão deixou, mas a minha realidade não é essa, nunca será!

Observei a Milena pela milésima vez, concentrada tirando a maquiagem, rindo vez ou outra na minha direção, passando pra lá e pra cá pelo quarto, linda pra caralho!

Nós tínhamos acabado de chegar, ela de certa forma precisava sair, distrair a mente e não me custava nada ajudar, e hoje andamos de mãos dadas pela primeira vez, acredita? tamo nessa putaria maior tempo e só fomos exercer essa função hoje, e mano, não dá pra negar que eu sou apaixonado em tudo nessa garota.

- Que foi? - perguntou me olhando

- Hã? - falei, nem percebi que tava encarando ela

- Tá me olhando aí, eu hein - entrou no banheiro pra jogar o lenço fora

- Acho que tô apaixonado - falei rindo

- Que? - gritou do banheiro

- Que, o que? - falei olhando ela sair do banheiro de baby doll

- Tá apaixonado por quem? - dei de ombros indiferente

- Um dia tu descobre - levantei caminhando até ela, parada encostada no guarda roupas

- Hum, odeio ficar curiosa - disse puta, gargalhei

- Depois eu te conto - falei encarando o rosto dela, linda.

Ficamos em silêncio, um olhando o outro sem dizer nada, na verdade nada precisava ser falado, quando vi nossas bocas já estavam coladas.

Agarrei no cabelo dela só pra ter mais controle do beijo, ela abraçou minha cintura e sua língua invadiu minha boca com pressa, nosso beijo é rápido, sua língua chupava de maneira gostosa a minha.

- Eu quero você! - ela disse abafado, desci minha boca para o seu pescoço dando chupadas e mordidas escutando ela gemer baixinho.

Peguei ela no colo e fui caminhando com ela para a cama, puxei seu top e salivei com a visão.

- Porra, Luan - gemeu ao sentir minha mordida em seu bico rígido, fui de um peito para o outro, já sentia meu pau pulsar na cueca

Puxei o short dela pra baixo junto com a calcinha e ela me ajudou a puxar o meu, desci meus beijos por sua barriga lisinha, beijei as coxas e ela riu me encarando, na expectativa.

Abri mais suas pernas deslizando a língua por toda sua intimidade, e ela passou as unhas por minha cabeça, arranhando de leve.

Tremi minha língua em cima do seu clitóris fazendo ela gemer alto vez ou outra eu penetrava com a língua fazendo um vai e vem gostoso, ela jogava o quadril em direção ao meu rosto.

Nossos olhares se encontrando, o lábio preso entre os dentes, me encarando cheia de tesão, os suspiros quando eu chupava seu clitóris.

- Eu vou gozar, porra, assim - gemeu, segurei um pouco as pernas dela e tremi a língua em cima do clitóris

Levantei punhetando meu pau e passei a cabecinha por toda buceta  - Caralho, gostosa! - ri dando um tapa na coxa dela, ela riu

Penetreia e segurei com força suas coxas, comecei a meter com rápido, o barulho da cama batendo na parede já preenchia o quarto, nossos gemidos se encontrando, ela arranhando minhas costas.

- Rebola, isso gostosa - gemi segurando o pescoço dela, ela começou a dar reboladas acompanhando meu ritmo.

Deitei um pouco em cima dela e começamos um beijo embolado, suas unhas arranhavam minhas costas com força e meu pau fazia um vai e vem.

Encarei ela e ela deu um sorriso lindo, respirei fundo, soltei um gemido mordendo o meu lábio inferior, sentindo meu pau pulsar e soltando meus jatos de porra dentro dela.

- Caralho - sussurrei me jogando  do lado dela, ela jogou as pernas por cima de mim e botou a cabeça em meu peito - Por você. - falei baixo

- O que? - sussurrou me olhando de baixo

- Que eu sou apaixonado - ela riu subindo em cima de mim.

- Vamos celar o nosso amor então - falou rebolando em cima do meu pau.

Nem preciso falar que foi a noite inteira de sexo né?

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Olhares - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora