Sinopse
O sangue escorria pelo ladrilho branco do banheiro. A cor escarlate se misturava na água cristalina no chão, se formando uma gigantesca poça de sangue e sofrimento. O jovem em questão de perguntava: Até quando a dor física sobressairá a dor...
Olá, gente. Eu sei que demorei muito para postar este capítulo, mas aconteceram tantas coisas nestes dias, e só posso pedir que tenham compreensão e paciência. Tenho dois filhos pequenos, casa, marido, vida espiritual e tudo mais... Então peço compreensão. Não foi fácil trazer o capítulo. As lutas e levantaram, mas para a Glória e Honra de Nosso Deus eis ele aqui.
Tenham uma ótima leitura e que Deus vos abençoe!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Vamos fazer um curativo direito? - Indaga meu amigo. Bufo contrariado.
- Não tem necessidade. - Digo revirando os olhos.
- Não te perguntei nada. - Diz ele dando risada.
- Não pode te dar confiança, palito de dente. - Digo referindo-me ao seu apelido de infância.
- Falou o seu madruga. - Dei risada não conseguido segurar. Lucas, me chamava assim porque eu sempre andava com roupas largas e era muito magro.
- É tão bom ouvir o som da sua risada. - Confessa ele. - Você quase não permite que ela saia.
- Sei que sou irresistível. - Digo mastigando a uva e ignorando sua última fala.
- Você lembra como era fino quando tinha uns oito anos? - Pergunta rindo.
- E você lembra como era cabeçudo? Por isso evoluiu de palito de dente para pirulito. - Balanço a cabeça tentando controlar o sorriso.
- Poxa, cara, não lembro, não, sabe por quê?
- Não, por quê? - Estico as pernas doloridas.
- Porque na palavra de Deus diz: Do seu passado não me lembrarei mais. - Bufo enquanto ele ri.
- Palhaçada.
Realmente Lucas, trouxe um banquete para me enfiar guela abaixo. Até me ameaçou.
- Como foi com seu tio hoje? Letícia foi aprovada?
- Foi tranquilo. E é claro que ela seria aprovada, até elogiada foi. - Reviro os olhos e empuro o resto das uvas na bandeja.
Estranhei o silêncio de meu amigo e levantei os olhos vendo-o me indagar com as pupilas dilatadas. Realmente, ele parece um advogado carrasco. Mas quem o conhece sabe que isso não passa de apenas uma pose.
- Fala logo o que quer saber. - Bufo dizendo.
- Eu nem disse nada. - Olhou-me sorrindo.
- E nem precisa. Sua fisionomia sempre diz tudo. - Sorrio irônico.
- Bom... Me conta mais de como foi estar com a Let. - Sentou-se outra vez perguntando.
- Sua irmã tem algum problema na cara? - Preciso tirar minha dúvida.
