Leia o aviso!
Oi, gente, tudo bem? Perdão pela imensa demora em trazer atualização. Desde dezembro para cá aconteceu uma montanha russa em minha vida. Bom, eu casei oficialmente no dia 29/01. Alguns já sabiam que eu somente morava junto, mas depois de muita luta conseguimos nos acertar perante o altar do Senhor! (Aleluia, irmãos!) Bom e como eu estava com o casamento marcado foi uma correria sem fim, junto com as festas de final de ano, as coisas da igreja, vida de mãe de um menino de 5 aninhos em sua primeira formatura e outro menino que acabou de completar dois aninhos... Foi uma doidera sem fim. Mas como nem tudo são flores enfrentei uma chateação muito grande no começo deste mês e isso foi o que mais atrasou a escrita pois eu estava com metade do capítulo pronto já. Tive esse problema que me abalou demais e eu estava sem ânimo e nem estava bem para vir concluir o capítulo. Mas agora estou bem e consegui concluir. (Glória a Deus!) Mas ainda estou com a vida na correria, então peço paciência (ainda mais) e compreensão. Jamais vou abandonar a obra! Orem sempre por mim também e saibam que eu oro por vocês.
Obrigada por estarem aqui comigo e obrigada pelos 1K de seguidores! Eu amo a vida de vocês! Beijos e uma ótima leitura!
- Letícia, eu... - Matt para sua fala e engole em seco direcionando o olhar para o lado. Me afasto de seu corpo e massageio as têmporas.- Acho melhor eu ir deitar, já está tarde e você trabalhou o dia todo... Deve estar cansado. - Abraço meu corpo tentando me aquecer por causa do vento forte.
- Não estou com sono, ruiva. Só quero te ver bem. - Ele se aproxima e segura em minha mão conduzindo-me em direção do corredor.
- Aonde está me levando?
- Para o seu quarto. Vo-você precisa descansar. - Diz nervoso.
- O que está acontecendo, Matt? - Indago entrando dentro do cômodo.
- Nada. Mas você precisa descansar. Vai escovar seus dentes, enquanto eu vou fechar a porta da sacada. - Assinto e sigo em direção do banheiro. Meu nariz arde e sinto o choro subir em minha garganta.
Opto por tomar banho, apesar de estar entrando bastante vento pelas janelas do apartamento o cômodo se encontra abafado. Nesses momentos sinto falta de NY, do frio que nos abraça no inverno, dos ventos gélidos e principalmente da neve.
Sinto a água gelada em contato com meu corpo e automaticamente as lágrimas escorrem de meus olhos. Um suspiro sôfrego abandona meus lábios e sinto a avalanche de emoções tomar conta de mim. Os soluços saem sem permissão e as cenas se repetem em minhas memórias embriagando-me e abalando minhas estruturas. O barulho da água saindo do chuveiro impede-me de ouvir os barulhos ao lado de fora, mas a forças com que os soluços saem se sobresaem a ela e não sei como controlar os sons emitidos.
Perco as forças de meu corpo e me ajoelho no ladrilho do box, afundo o rosto entre as mãos à medida que me perco entre as lembranças. Uma completa bagunça se forma em minha mente e eu balanço a cabeça de um lado para o outro tentando ofuscar os pensamentos. Sinto minha pele arrepiar. Não estava sendo capaz de sentir meus pés e tampouco meu corpo. Parece loucura o estado em que eu me encontro. Posso jurar que meu corpo está em um precipício, mas ao mesmo tempo é como se ele tivesse despencado montanha abaixo e eu não sinto nada além da dor e da confusão das lembranças. Eu não sinto absolutamente nada, mas ao mesmo tempo é como se eu lutasse para respirar e não conseguisse. Como isso é possível? Meu corpo parece afogar no mar de confusões na qual foi lançado e eu não sei identificar se isso é ilusão da minha cabeça ou uma lembrança de alguma viagem que eu havia feito com minha mãe e não me recordava mais. Será que é possível esquecer um trauma e quando tudo desmoronar todo o passado vir a tona?
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Autor de Recomeços - Trilogia Autor #2
EspiritualSinopse O sangue escorria pelo ladrilho branco do banheiro. A cor escarlate se misturava na água cristalina no chão, se formando uma gigantesca poça de sangue e sofrimento. O jovem em questão de perguntava: Até quando a dor física sobressairá a dor...