Olá, gente, tudo bem? Espero que sim. Bom, eu não sei se todos vocês que leem o livro estão me seguindo, se não, não sabem do recado que deixei em meu mural. Avisei que meu celular quebrou e pedi perdão pela imensa demora. Eu tinha um capítulo quase pronto e infelizmente o perdi, contudo Deus sabe de todas as coisas e nada sai do controle de suas mãos.Reescrevi o capítulo e muitas coisas não ficaram como no outro, mas confesso que no começo fiquei frustrada, porque tudo que eu queria era lembrar de cada detalhe do que perdi, mas compreendi que Deus não queria daquele jeito, e gente, a vontade dEle sempre é melhor, então este é o melhor.
Os capítulos sairão. Mesmo com a demora, estou escrevendo pelo celular do meu marido, então peço a compreensão de todos vocês.
Espero que aproveitem a leitura, pois foi feita de coração. Obrigada pela força, paciência e carinho de todos vocês.
Assim que a moto de Mattheus estaciona em frente a casa de sua avó, sinto-o ficar tenso e apreensivo. É nítido que ele está abalado com todo o ocorrido e isso é compreensível, mas seu coração precisa ser controlado. Matt tem que entender que somos humanos e estamos propícios a errar sempre. Nossa carne diariamente grita pela imundície do pecado e, infelizmente, às vezes, não conseguimos resistir. Contudo devemos sempre ter força de vontade para não permanecer no erro.Acontece de repente, de forma tranquila, silenciosa... É assim como a serpente. Quando ela quer dar o bote, rasteja e tenta surpreender a vítima com sua mordida venenosa para neutralizar e poder fazer o que quiser com ela. Com o pecado também é assim, ele age em igualdade como uma cascavel, se infiltrando e danificando todos os nossos mecanismos de defesa. Ele arma uma emboscada para poder nos enrolar entre sua pele áspera tentando nos deixar paralizados; um completo enganador, que ilude olhando-nos de forma centrada, buscando nossa total atenção para somente, então, dar sua cartada final: que é nos deixar viciados em seu abraço mortal, ou em sua mordida que, outrora, era ruim e amarga como fel, mas agora que o veneno fez efeito e não nos matou, mas sim viciou, deixando-nos entorpecidos e viciados.
Quando nos demos conta, os danos são quase irreversíveis, a vontade vai surgindo e nos enxergamos encurralados como se estivéssemos presos entre quarto paredes de onde não é possível sair, porque a emboscada que foi criada nos jogou dentro do cômodo que parece não haver portas, tudo foi orquestrado para que sofrêssemos como animais enjaulados. Tentamos arrancar as correntes imaginárias que estão nos deixando jogados no chão sujo, fedido e podre, mas tampouco nos demos conta de que é tudo uma mera ilusão da nossa mente traiçoeira que está viciada no veneno da cobra. Tudo foi tramado para que sofrêssemos com a abstinência, pois assim, morreríamos sufocados pelas vontades e pressões psicológicas. Ficamos afogados em um mar mental que nos fazem enxergar coisas inexistentes e ouvir palavras ininteligíveis... Tudo acaba sendo fruto da nossa fértil imaginação, que foi movida pelo pecado, pelo veneno e pela droga que ficou armazenada e infiltrada enquanto poluía tudo de bom e amável que existia. O vício cresce e quando tentamos vencê-lo somos surpreendidos pela vontade que nos consome, ao menos conseguimos controlar a infeliz satisfação de fazer tudo para suprir a abstinência que o pecado está trazendo. É uma droga que quanto mais o usuário quer se livrar, mais ele quer consumir, quanto mais se luta para negar a vontade, mais o tóxico se impregna no sistema e ele se vê sem opções de saída.
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Autor de Recomeços - Trilogia Autor #2
SpiritüelSinopse O sangue escorria pelo ladrilho branco do banheiro. A cor escarlate se misturava na água cristalina no chão, se formando uma gigantesca poça de sangue e sofrimento. O jovem em questão de perguntava: Até quando a dor física sobressairá a dor...