Capítulo 16 - Sobre boate e drogas

332 68 21
                                    


Capítulo dedicado a francieleungida que fez aniversário estes dias. Meu amor, desejo que Deus continue abençoando sua vida grandemente e abundantemente. Que a graça e o amor do Pai continuem sobre você diariamente fornecendo o cuidado que você precisa. Amo você e saiba que sempre pode contar comigo. Estarei sempre aqui.

Dias antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dias antes.

O som alto e estridente penetra em meus ouvidos trazendo-me dor de cabeça. A música eletrônica faz todos os corpos dançarem na pista, mexendo e remexendo me encontro entre eles. O suor escorre por minhas costas enquanto sinto as mãos de Vanessa em minha barriga. Suspiro e permito que sua boca se junte a minha em um beijo quente e malicioso. Empurro-a e tomo um gole da cachaça que desce por minha garganta queimando.

Já faz dois dias que estou na boate "Tudo nosso" e não sinto nenhuma vontade de pôr os pés para fora deste lugar. Sei que sou covarde e um ser completamente desprezível, mas eu não tenho forças para mudar minha situação atual.

- Vamos subir? - Pergunta ela em meu ouvido.

- Não estou afim. - Respondo grosseiramente. Ela apenas suspira enquanto continua sua dança.

Permaneço balançando até sentir meu corpo cansado. Puxo Vanessa pelo braço e a trago para mim aspirando o cheiro de seus cabelos e bufando frustado por não saber mais a diferença da nicotina, suor ou perfume barato. Isso é uma merd@! Seguimos em direção ao bar e nos sentamos em frente ao barman.

- O que vai querer? - Pergunto a ela.

- Vodca. - Murmura forçando um sorriso.

- Me vê duas por favor.

- Desde que retornou não conversamos muito. - Comenta ela.

- Não tenho o que falar. Você sabe como sou. - Ouço seu riso.

- Mas quando você está bêbado ama dizer as coisas. - Diz passando as mãos nos lábios vermelho sangue.

- Não diz merda. - Censuro. Ela se cala compreendendo que quero silêncio.

O rapaz nos traz as bebidas e peço para deixar a garrafa no balcão.

- Você que manda, chefe. - Assinto sabendo que ele está atrás de gorjeta.

Pego o copo e ao invés de colocar gelo, viro logo de uma só vez o líquido quente que desce queimando e aumentando minha dor de cabeça.
Vanessa me acompanha na dose e quando despejo pela segunda vez a bebida no copo, sua mão me para antes que eu a consuma.

- Que foi, Po44@? - Questiono rudemente.

- Bora brindar. - Anuncia.

- Não temos motivos para brindar, car@lh4!

Autor de Recomeços - Trilogia Autor #2Onde histórias criam vida. Descubra agora