Capítulo dedicado a francieleungida que fez aniversário estes dias. Meu amor, desejo que Deus continue abençoando sua vida grandemente e abundantemente. Que a graça e o amor do Pai continuem sobre você diariamente fornecendo o cuidado que você precisa. Amo você e saiba que sempre pode contar comigo. Estarei sempre aqui.Dias antes.
O som alto e estridente penetra em meus ouvidos trazendo-me dor de cabeça. A música eletrônica faz todos os corpos dançarem na pista, mexendo e remexendo me encontro entre eles. O suor escorre por minhas costas enquanto sinto as mãos de Vanessa em minha barriga. Suspiro e permito que sua boca se junte a minha em um beijo quente e malicioso. Empurro-a e tomo um gole da cachaça que desce por minha garganta queimando.
Já faz dois dias que estou na boate "Tudo nosso" e não sinto nenhuma vontade de pôr os pés para fora deste lugar. Sei que sou covarde e um ser completamente desprezível, mas eu não tenho forças para mudar minha situação atual.
- Vamos subir? - Pergunta ela em meu ouvido.
- Não estou afim. - Respondo grosseiramente. Ela apenas suspira enquanto continua sua dança.
Permaneço balançando até sentir meu corpo cansado. Puxo Vanessa pelo braço e a trago para mim aspirando o cheiro de seus cabelos e bufando frustado por não saber mais a diferença da nicotina, suor ou perfume barato. Isso é uma merd@! Seguimos em direção ao bar e nos sentamos em frente ao barman.
- O que vai querer? - Pergunto a ela.
- Vodca. - Murmura forçando um sorriso.
- Me vê duas por favor.
- Desde que retornou não conversamos muito. - Comenta ela.
- Não tenho o que falar. Você sabe como sou. - Ouço seu riso.
- Mas quando você está bêbado ama dizer as coisas. - Diz passando as mãos nos lábios vermelho sangue.
- Não diz merda. - Censuro. Ela se cala compreendendo que quero silêncio.
O rapaz nos traz as bebidas e peço para deixar a garrafa no balcão.
- Você que manda, chefe. - Assinto sabendo que ele está atrás de gorjeta.
Pego o copo e ao invés de colocar gelo, viro logo de uma só vez o líquido quente que desce queimando e aumentando minha dor de cabeça.
Vanessa me acompanha na dose e quando despejo pela segunda vez a bebida no copo, sua mão me para antes que eu a consuma.- Que foi, Po44@? - Questiono rudemente.
- Bora brindar. - Anuncia.
- Não temos motivos para brindar, car@lh4!
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Autor de Recomeços - Trilogia Autor #2
SpiritualitéSinopse O sangue escorria pelo ladrilho branco do banheiro. A cor escarlate se misturava na água cristalina no chão, se formando uma gigantesca poça de sangue e sofrimento. O jovem em questão de perguntava: Até quando a dor física sobressairá a dor...