For Eternity

Reencontro

E aqui estou novamente!!!

Boa leitura. ❤
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1 ano depois..
 
Amanda Pov

Um sábado completamente tedioso, era por isso que geralmente eu odiava ter folgas, não ter nada para fazer era horrível, a mesma coisa toda vez, ficar jogada no sofá da sala vendo filme, ou conectada na internet. Estava cansada realmente então não podia reclamar, havia trabalho direto nos últimos cinco meses, eu amo meu trabalho, odeio ficar longe de toda agitação, detesto ficar parada por muito tempo.

- Amanda..

Abri os olhos mesmo sem querer, encarei minha mãe que entrava na sala quase correndo, reparei no meu celular em suas mãos, esta aí uma coisa que aparece muito quando estamos entediadas, problemas, em um contesto geral, coisa boa nunca é.

- Obrigado mãe.

Sussurrei ao pegar o celular de suas mãos, ela sorriu e já deu as costas, estava atrasada para mais uma viagem, novamente eu ficaria abandonada, só eu e o cachorro no canil.

Reparei na tela, era ela, como eu diria que não estava com a mínima vontade de passar raiva no transito para ir para mais um show? Desde que nos conhecemos no hotel mantivemos contato, nesse último ano que se passou a vi mais de dez vezes e posso até dizer que agora éramos amigas..

Remember On

- Olha estranha, você vai ser demitida desse jeito, sabe disso não sabe?

Perguntou rindo, revirei os olhos mais uma vez, eu não aguentava mais ela me chamando daquela forma.

- Eu vou parar de ver você, vai ver.

Disse debochada virando a cara, a observei parar de fazer a maquiagem e vir até a mim.

- Você não é doida.

A encarei séria, ela se jogou sobre mim me assustei com aquilo.

- Insuportável, dane-se seu emprego, amiga minha tem que ficar comigo oras.

Me espantei com tal afirmação, ela estava sentada nas minhas coxas sorrindo como boba.

- Não entendi, Anitta.

Ela estapeou meus braços, revirou os olhos.

- Juro que se me chamar assim de novo eu acabo com você.

Desviei o olhar, ainda boiando, ela estava querendo que eu fizesse a íntima?

- Eu sempre te chamei assim horas.

Reclamei e mostrei língua, recebi mais tapas, por incrível que pareça ela estava totalmente relaxada, despreocupada, se divertindo ao me bater.

- E eu estou dizendo para não me chamar mais, estranha.

Suspirei, peguei suas mãos para que ela parasse de me bater apesar de tal ato não me incomodar.

- E prefere que eu te chame como? Senhorita?

Perguntei, ela soltou uma das mãos e a ergueu.

- Se quiser que eu dê na tua cara é só dizer, fica se fazendo de sonsa, é só fazer a íntima logo eu em.

- Esta falando sério?

Perguntei, eu nunca havia imaginado aquilo, ela sorriu e assentiu.

- É minha amiga agora, gosto de você, estranha, se não você já tinha rodado a tempos.