Feliz Natal

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A música do capítulo para a dança, achei melhor deixar para cada um escolher e usar sua imaginação.
Vamos lá?

Boa leitura.

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Três meses depois...

Anitta Pov

Acordei naquela sexta considerando a melhor da minha vida, era o primeiro natal que eu passaria com ela, e isso sem dúvida era muito especial para mim, e bom estou ansiosa para a entregar o presente, com certeza seria diferente de tudo que ela imaginaria ganhar.

A minha casa estava literalmente lotada, minha família toda estava presente para a ceia e a troca de presentes que já era comum, e bom teríamos que arrumar mais espaço na mesa, algumas pessoas importantes para Amanda também viriam, afinal agora uma fazia parte da família da outra. Quando olhei em volta ao abrir os olhos percebi que estava sozinha na cama, mas como de costume havia um bilhete bem colocado sobre seu travesseiro com sua letra perfeita, o peguei já sorrindo.
 
Meu amor, quando acordar, não fique triste, tive que me levantar para ir até o aeroporto com Gabriel, buscar algumas pessoas... Se eu tivesse escolha ficaria ao seu lado, seja boazinha até eu voltar está bem? Mas rezo para que eu tenha sorte e você durma até eu voltar.. Eu te amo.

Dobrei o bilhete novamente, e como a maioria dos outros o guardei no criado mudo, me levantei com certa preguiça mas na esperança de ter acordado tarde o suficiente para ela estar no andar debaixo, assim eu poderia vê-la, afinal isso se tornou essencial para que eu consiga ter um pouco mais de bom humor. Quando finalmente terminei minha higiene matinal, e troquei de roupa eu sai do quarto, as vozes eram altas, a maioria vinham do lado de fora, logo senti o cheiro do churrasco pairando no ar, meu estomago roncou, assim que sai pude ver minha sogra, com um copo de cerveja nas mãos rindo com uma das minhas tias, eu amava a forma com que Lucia se dava bem com todos da minha família.

- Finalmente acordou, filha?

Me virei para minha mãe sorrindo, me abraçou, beijou meu rosto.

- Sim, e tem como ficar na cama com esse cheiro maravilhoso no ar? Acho que não.

Disse debochada, em seguida foquei em comer e em dar bom dia a todos, era difícil falar com todo mundo, quem manda ter uma família enorme. Passei longos minutos bebendo sentada conversando com meus primos, e tias, o assunto? Amanda! Eles queriam saber absolutamente tudo, como nos conhecemos, como eu mudei de time, se estava feliz, e obviamente eu contei tudo no minimo detalhe, afinal eles eram de minha confiança, minha família é e sempre será meu refúgio.

- Mas você não tem medo que descubram? Que isso caia nos ouvidos da mídia?

Um dos meus primos perguntou fazendo uma careta até fofa, neguei com a cabeça.

- Não, eu sou bem cuidadosa, ela ainda mais, ninguém conseguiria reparar em algo tão facilmente, e outra, sabem bem que não faço nada escondida, se quero, vou e faço, se por acaso alguém acabar expondo, não vou negar.

Confessei, ele riu, virou o copo de cerveja de uma vez, minha tia deu um sorriso timido.

- Eu espero que esteja certa sobre...

Sabe quando você aos poucos vai perdendo a audição, a atenção do que a pessoa está te falando porque viu algo que te atraiu? Pois é eu estava passando por isso, eu literalmente me levantei da mesa deixando minha tia falando sozinha quando a vi, seu corpo definido em um shorts jeans apertado e curto, uma regata transparente mostrando o top preto por baixo, meu corpo tremeu, minha boca secou.

- Não, relaxa, bom, esta é Miriam.

Eu ouvi cada palavra com atenção e perfeição apesar da pouca distância que nos separava, como se ela fosse uma estação e meu rádio só estivesse sintonizado nela.

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