Volta Amor

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Eu estou de volta, bora continuar sofrendo? rs

Música do capítulo:
Ólafur Arnalds - Fyrsta

Boa leitura, amores.
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Anitta Pov

Já faz três dias que vi a Amanda, afinal Lucia me convenceu a voltar para casa duas horas depois que eu havia chegado no hospital, dizendo que quando minha garota acordasse detestaria saber que deixei de lado todos os meus compromissos, a minha carreira, para ficar ao seu lado no hospital.

Remember On

Não sei exatamente por quanto tempo fiquei sentada ao lado dela, a observando, as vezes falando que a amava, ou apenas chorando, só saí quando meu estômago passou a doer por eu estar com fome.

- Larissa, precisamos conversar.

Lucia disse, terminei de engolir as torradas sem sal que havia pegado na lanchonete do hospital mesmo.

- Claro.

Foi tudo o que sussurrei, então ela sentou no banco ao meu lado.

- Você não pode ficar aqui..

Abri a boca para falar, mas ela ergueu a mão para impedir meu protesto.

- Tem que seguir com sua vida como ela iria querer que fizesse, sabe que isso é o certo a se fazer, não mudará nada se você ficar.

- Como pode me pedir para trabalhar quando eu mal consigo respirar direito?

Perguntei, meu coração parecia estar sendo esmagado em meu peito.

- Você vai trabalhar porque sabe que ela ficará feliz com isso, sabendo que quando ela acordar será a primeira a saber, e que ela não terá preocupações porque você terá feito o que sabe que é correto.

Afirmou, abaixei a cabeça, eu já não conseguia falar novamente.

- Larissa, Fernando vai vir, todos nós vamos estar aqui, e se alguma coisa mudar eu te ligo no mesmo instante, eu prometo.

Apenas assenti com a cabeça sabendo que não tinha como discutir com ela.

Remember Off

Agora finalmente eu havia conseguido uma brecha para vê-la novamente, passar ao menos um dia ao seu lado, segurando sua mão.

- Falta muito?

Minha mãe perguntou, estávamos no táxi a caminho para o hospital, ela havia insistido em vir dizendo que mesmo não sendo a melhor hora queria conhecer a mãe de Amanda, como sempre não pude dizer não a ela.

- Não.

Foi tudo o que respondi, minha mente estava girando em torno da minha garota, formulando perguntas atrás de perguntas. Será que ela havia melhorado nem que fosse um pouco? Será que já havia falado ou aberto os olhos, qualquer coisa do gênero? Suspirei, eu queria muito tê-la de volta, todo esse tempo tendo que fingir que nada estava acontecendo, que tudo estava bem, estava me matando. Quando o táxi parou na frente do hospital paguei o motorista e desembarquei, minha mãe pegou na minha mão enquanto olhava em volta, lidei com aquele olhar de surpresa da recepcionista como da primeira vez.

- Boa tarde.

Sussurrei para ela enquanto passava, sorriu para mim.

- Boa tarde, Anitta.

Confesso que a ansiedade estava tanta que me irritei com a demora do elevador, quando cheguei no terceiro andar eu já xingava vários palavrões mentalmente.

For EternityOnde histórias criam vida. Descubra agora