15

418 11 0
                                    

Na manhã seguinte, Alvo acordou com o despertador de Clívon. Sentiu uma imensa vontade de não assistir a nenhuma aula aquele dia, olhou para os amigos e sentiu que eles também não estavam com a mínima vontade de se levantar. Principalmente Carlos, que nem mesmo o despertador de Clívon o acordara. Ele ainda dormia suavemente debaixo das cobertas. Alvo se vestiu e foi até a cama de Carlos.

–Carlos... –chamou cutucando o amigo. –Hum... Já é hora de acordar...

Carlos botou a cabeça para fora das cobertas e ficou encarando Alvo como se não conseguisse distingui-lo. Alvo levou um susto, pois o olho que na noite anterior Alvo acertara com a varinha, estava extremamente roxo e inchado.

–Hum... Que é que você quer? –perguntou Carlos.

–São... Sete e meia... E... O seu olho está... Hum... Estranho. –completou Alvo.

Carlos se levantou. Foi até a cabeceira de Clívon, onde havia um espelho e deu um pulo quando viu o olho roxo.

–Ai meu Deus! –exclamou. –Meu olho! Meu olho! Ai, ai, ai! E agora?

–Ai, o que é vocês estão fazendo já são... Carlos seu olho!

Rosa acabara de entrar e ficara de boca aberta observando o olho inchado e roxo de Carlos.

–Eu sei, está horrível! Não posso aparecer assim para os outros! Vão rir da minha cara!

Rosa observou o quarto e depois foi até o malão, todo bagunçado, de Carlos e tirou uma toca.

–Hum... Não precisa se preocupar... –disse ela calmamente.

–Como não? –exclamou Carlos. –Meu olho está do tamanho de um lembrol, e roxo!

–Ah, vê se se acalma! –disse Rosa mostrando a toca. –Sorte sua que está frio, pode botar para esse lado assim e vai tampar o olho... Pronto!

Carlos olhou no espelho. A toca agora tampava totalmente o olho direito.

–Vai ficar meio estranho, mas é só você ser discreto e ninguém vai perceber... –disse Rosa.

–Está ótimo! –disse Carlos. –Valeu Rosa, fico te devendo essa.

–Que tal se a gente for indo para as aulas, hein?

–Certo... E o que teremos hoje?

–A primeira é de Feitiços, depois dois tempos de Trato das Criaturas Mágicas... Almoço... Dois tempos de Poções e um de Herbologia. Espero vocês lá em baixo.

E saiu. Alvo pegou os livros e os colocou na mochila, juntamente com a Capa da Invisibilidade, para o caso dele não voltar a pegá-la até a hora do duelo, e desceu com os colegas para a Sala Comunal da Grifinória. Rosa, Annie e Clarissa os esperavam lá.

–Até que enfim! –disse Rosa. –E, ah! Tiago pediu para avisar que ele foi para a enfermaria.

Os garotos desceram para a sala de Feitiços. Estava fechada.

–Droga! –exclamou Rosa. –Será que da próxima vez vocês não podem acordar mais cedo?

–A gente foi dormir muito tarde por que estávamos com o Alvo!

–Eu também estava treinando com o Alvo, mas me acordei às sete horas!

–Ah, meninos! Pensei ter ouvido as vozes de vocês! –disse o professor Denóires abrindo a porta. –Entrem, por favor!

Eles entraram. Era aula dupla com a Sonserina.

–Ih... Cansado, é Potter? –perguntou Scorpius quando ele entrou. –Aposto que sim... Isso que dá ir dormir tarde...

alvo Potter eo medalhão de patraOnde histórias criam vida. Descubra agora