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Tiago, meio sonolento, saiu do carro e pôs-se de frente a uma enorme casa, a casa dos Weasley. Havia uma pequena cerquinha que separava a calçada de um lindo e grande jardim de entrada cheio de árvores e plantas que quase tapavam a casa. Alvo parara e por um instante se passou por sua cabeça que nem mesmo havia uma casa por trás daqueles montes de árvores.

–Faz tempo que não venho aqui... Agora a casa está bem maior...

–É, mas andem logo... Entrem! Não, não... –disse Harry quando Tiago foi ajudá-lo a carregar as malas. –Vocês entram e eu carrego as malas, vão...

Rosa foi à frente, logo após Alvo e Tiago. Bem em frente da casa, havia uma pequena lareira, onde Alvo supôs que faziam as viagens via Pó de Flú. A porta da casa estava aberta e dava para ouvir a voz de Hermione e Gina.

–Não, não ainda tem a Fleur e Gui! Como nos esquecemos?!

–Ah, é verdade... Bem, mas só temos cinco quartos com camas de casal sobrando. E tem o Fred e a Angelina...

–E a gente fica onde? –perguntou Alvo entrando junto com Rosa e Tiago. Rosa saiu correndo e deu um abraço na mãe. Alvo foi ao encontro de Gina, mas Tiago ficou ali parado.

–E você meu filho? Está tudo bem?

–E-Está, s-sim. –gaguejou Tiago, mas no instante seguinte se via abraçado na mãe. Eles sentaram-se no sofá da sala e ficaram lá conversando.

Era uma casa muito grande e bonita. Cheia de fotos de todos os muitos parentes Weasley. Havia também uma grande árvore de Natal no fundo da sala.

–E cadê o papai? –perguntou Rosa olhando a volta.

–Ele saiu com as crianças - disse Harry que vinha vindo da cozinha trazendo uma xícara de chá. –teve que comprar uns presentinhos extras, mas... Contem-me daquele, hum... “Mal-entendido” da Rosa e do Scorpius.

–Não foi mal-entendido! –disse Rosa num tom mais elevado. –Eu não me arrependo de nada que disse para aquele moleque. Nós nos encontramos num corredor e... Começamos a discutir, mas aí ele ofendeu meus pais e... E daí não pude me conter.

–O que ele disse? –perguntou Hermione com uma indignação um pouco maior do que o normal na voz.

–Disse que eu era filha de... Da Hermione Granger, a s-su... A sujeitinha de sangue-ruim, e que o papai era o menino que usava livros e roupas de segunda mão.

–Aquele menino! –bradou Gina. –Foi muito bem ensinado pelo pai!

–Não sei como foi parar na Grifinória! Acho que nenhum Malfoy foi para a Grifinória...

–O Chapéu Seletor cometeu um grande erro.

Eles ficaram ali conversando a manhã toda. Até que ouviram um barulho que vinha da rua. E de repente a porta se escancarou e Hugo e Lilí saíram de lá.

–Irmãozinho! –gritava Lilí agarrando-se em Alvo.

–Olá, Lilí! –disse Tiago. –Eu estou aqui também.

–Ah, claro que está, Tiago! –disse ela partindo agora para cima de Tiago que a carregava nas costas.

–Olá, pessoal! –cumprimentou Rony que chegava trazendo várias sacolas e um embrulho um tanto que grande do qual ele segurava com mais cuidado. Harry foi correndo até ele.

–Trouxe? –murmurou para Rony que confirmou com a cabeça. Os dois saíram apressados para o quintal. Depois de uns minutos Rony voltou e sentou-se ao lado de Rosa.

–Como está, Rosa? –perguntou num longo abraço.

–Estou bem, papai! –respondeu Rosa. –Na verdade, um pouco com sono, mas bem.

alvo Potter eo medalhão de patraOnde histórias criam vida. Descubra agora