Capítulo 35

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"Bom, às vezes a vida é dura, mas eu tenho muita coisa para agradecer."

William P. Young

Sexta-feira

Quando acordei, um turbilhão de pensamentos já invadiu minha mente.

Lembranças da noite anterior que me fizeram sorrir. Como Jesus era bom.

Me levantei da cama sem pressa e fui ao banheiro. Escovei os dentes, lavei o rosto e escovei o cabelo enquanto pensava no que ia vestir hoje.

Finalmente era sexta-feira, e finalmente era o aniversário da Pri.

Ben havia avisado que não ia poder ir na escola hoje, mas felizmente eu ia vê-lo na festa.

O versículo do dia era o seguinte:

"Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". 

Josué 1:9

Após ler desci para o café da manhã.

Eu comia torrada enquanto ouvia Priscila dizer tudo o que ela achava que ia ganhar.

-Mãe, você vai buscar a gente? -Perguntou Priscila.

-Eu queria poder, mas não vou. Tenho que resolver algumas coisas da sua festa. A Ariana te busca.

-Ah! -Reclamou ela.

-Nossa, é tão ruim ir comigo? -Perguntei.

-Estou cansada de andar! -Disse Priscila.

-Você ainda é nova, tem muita energia. -Disse mamãe dando um leve tapinha em suas costas.

Terminei de tomar café e fui pegar minha mochila, quando voltei mamãe disse:

-Tem torta de frango para você levar Aris.

-O.k., obrigada. -Disse eu indo até a geladeira e pegando aquele convidativo pedaço de torta. Coloquei ele na mochila e logo mamãe deixou eu e Pri na escola.

No caminho, acabei lembrando do primeiro dia de Priscila naquela escolinha...

🕰

-Aris?

-Oi Priscila?

-Você vai me buscar hoje? -Perguntou Pri com seu sorriso doce.

-Vou sim.

-Não se atrasa.

-Não vou. -Prometi sincera.

Relembrei aquela pequena conversa com um sorriso no rosto enquanto caminhava até a escola.

As duas primeiras aulas foram de física. Entrei na sala e comentei com Clara:

-Eu simplesmente não consigo gostar de física.

-A física não perdoa ninguém querida, nem mesmo você. -Disse ela.

-Eu trouxe torta de frango. -Disse eu.

Comida sempre animava Clara.

-Ah, é mesmo?! Deixa eu ver a cara dela.

Tirei uma parte da vasilha da torta para que Clara pudesse ver.

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