54. Little Things

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"Eu aprendi que a minha vida não seria nada sem Liv. "

Harry Styles

A vida é feita de surpresas, onde a sua missão é viver. Alguns momentos podem durar pouco e ficarem na nossa memória por muito tempo, mas outros poderam ficar na nossa memória para uma eternidade. O tempo é uma coisa que não permite voltar para trás, então eu nunca me vou arrepender do que eu fiz, do que eu aproveitei da minha vida durante estes últimos meses, porque essas pequenas coisas , que para mim significam muito, ficarão guradadas eternamente na minha memória.

Aprendi que nem todas as manhãs são de sol, nem que todas as manhãs são escuras ou chuvosas, mas certamente aprendi também, que ter alguém com quem acordar ao teu lado, todas as manhãs, é a melhor sensação inexplicável do Mundo.

Aprendi também que o amor não é só uma mistura de dor e sofrimento. O amor é nutrido por uma mistura de sentimentos, mas nem todos são de dor. Os sentimentos que eu nutri por Olivia, foram de total felicidade, paixão, amizade, carinho, bondade, ciúme, curiosidade, excitação, humor, medo, orgulho, prazer ,preocupação e muitos outros, que ficava horas a enumerá-los por ordem alfabética.

Se me perguntassem o que eu aprendi nestes últimos dois meses e poucos dias, eu respondia : Eu aprendi que a minha vida não seria nada sem Liv.

Sem ela, eu não teria vida, não teria memórias boas, não teria-me apaixonado, e honestamente, não estaria tão feliz como agora estou ao beijá-la tão arduamente e apaixonadamente. Eu por ela punha a minha vida em perigo só para a proteger. É irracional, mas de certo modo, isto é a realidade que reconheço do meu ser e pensamento.

"É melhor irmos comer, não achas? Daqui a pouco fica tudo frio." Falo, deixando um beijo na sua testa, e por último nos seus lábios. Os seus olhos estavam fechados, quando sentiu os meus lábios na sua pele, e isso fez-me arrepiar. Ela sempre fecha os olhos, quando lhe beijo os lábios, ou outra parte do seu rosto.

"Acho." Respondeu. Reconheci os seus olhos, que hoje estavam um verde claro, meio azulado. Acho que o que mais me fascina nela, é a cor dos seus olhos, que por esta, são a minha cor preferida. Soa cliché, eu sei, mas nem dou uma mínima para isso. Eu não me importo, sinceramente se sou cliché e se falo coisas que soem cliché, henestamente, não me importo mesmo rigorasamente.

Levantei-me da manta, que estava entendida no chão e estendi a minha mão, para que a flor mais bonita do deserto - Olivia - a pegasse. Sorri feito bobo para ela, e agarrei a sua mão, puxando-a para mim. Neste momento, veio-me à mente, assim que os nossos olhos se fixaram, que ainda não tinha ouvido a sua resposta de horas atrás, antes de irmos lanchar.

"Sabes aquela conversa do casamento?" Soltei, encostando a minha testa na sua. Ela assentiu, sorrindo. "Eu sei que é cedo, mas eu quero casar-me contigo. És a única mulher que quero para ser a minha mulher. A mãe dos meus filhos, e a minha esposa todas as noites abraçada a mim, na nossa cama." Terminei.

"De certeza que queres casar comigo num futuro próximo?" Perguntou, sorrindo de orelha a orelha.

"Já devias saber que sim. E tu, queres casar comigo?" Pergunto, nervoso.

"Num futuro próximo, sim quero." Sorri, "Eu quero casar-me contigo." Eu via a nossa felicidade em espelho neste momento. Ela quer casar comigo. Não já, mas ela vai. Mesmo assim, é algo que me deixa feliz.

"Nem imaginas o quanto eu estou feliz." Levanto-a ao colo, deixando as suas pernas presas na minha cintura, rodando-nos sobre a relva. Gargalhei quando a melodia da sua gargalhada era ouvida perante os meus ouvidos. Parei, quando esta apertava os meus braços. O seu cabelo voava com o vento, e os seus olhos brilhantes em contrasto com o seu cabelo é a coisa mais bela que vejo. "És tão bonita." Afirmo, apesar de ela já o saber que acho perfeita.

E essa foi das outras coisas que aprendi, eu nunca achei ninguém perfeito, até a encontrar e os nossos olhares se cruzarem, como enigmas.

"Não tanto como tu." Diz, tirando os cabelos da minha testa.

"Não vamos falar disso. Já sei onde isto vai parar." Assentiu e sorriu-me, sabendo que não valia mesmo nada a pena teimar comigo.

Deixei que os seus pés calcassem os meus, e as suas mãos pressionassem nas minhas, fazendo força com estas. Conduzia até à mesa, fazendo-a sentar-se, para que me olhasse a sentar-me em frente dela.

"Ainda cheira bem e está quente, a tua mãe deve ser uma boa cozinheira."

"O teu cozinheiro preferido sou eu." Provoquei-a, atirando a minha língua para fora. Ela deu uma risada alegre, logo piscando-me o olho. "Não me pisques o olho,sabes que posso fazer algo mesmo aqui, sujeito a aparecer alguém e ver-nos num ato intímo." Deslizei um sorriso.

"Não eras capaz."

"Estás a testar-me?"

"Vê isso como quiseres. Agora serve-me que estou com fome." Mandou. Ai Deus. Esta mulher vai ser a minha morte.

Peguei no seu prato e servi a comida no seu prato. Pedi com gentileza à minha para fazer Lasanha. É um dos pratos preferidos de Liv, e eu quero mimá-la com tudo o que puder. Deixei o seu prato em frente dela, e abri a garrafa de vinho, deixando a meio do seu copo. Fiz o mesmo para mim, de seguida.

"Bom Apetite." Sorri.

"Não acredito que a tua mãe fez lasanha." Abanou a cabeça, mastigando. Soltei uma risada.

Ainda não tinha acabado a minha comida, quando ela já tinha acabado. Verdade seja dita, ela come como um cavalo, não é por nada. E isso deixa-me satisfeito, visto que como sou bom cozinheiro sempre posso cozinhar para ela todos os dias, para que ela se sinta feliz com a comida que come. E novamente estou a ser cliché.

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Depois de comermos, e de finalizarmos com a sobremesa - uma mousse de chocolate , que ela tanto gosta - e de beber mais uns quantos copos de vinho. Acabamos por nos deitar-mos na manta e cobrirmos-nos com uma outra. Liv contava-me memórias da sua infância, o que me deixou invejoso, pelas pessoas que a viram crescer, porque eu gostava de ter sido elas. É estranho.

Estavamos a passar um bom tempo, os dois aqui sozinhos. Acho que este passou a ser o dia mais feliz da minha vida, depois daquele dia na praia, em que confessei todo o meu amor por ela. Não haja dúvidas que foram os dois especiais, porque foram. Mas simplesmente, agora não tenho segredos para com ela, e nós estámos bem. Estámos perfeitamente bem, unidos como um íman que nunca se vai largar.

"Podes ensinar-me a tocar guitarra um dia?" Perguntou, depois de rir de uma das minhas anedotas.

"Terei todo o prazer em ensinar a minha futura esposa a tocar guitarra." Disse, depois de mergulhar os meus lábios nos seus, deixando a sua língua passar pela minha boca, e borbolentas saltitantes entrarem no meu estômago. "Eu amo-te tão estupidamente Olivia Hope Evans." Murmuro, nos seus lábios, depois de a abraçar, bem perto de mim, sentindo o seu calor.

E estas são aquelas pequenas coisas que eu nunca vou trocar por algo, nem que seja dinheiro. Não correria esse risco.

***

[N.A.] Boa Noite :)

Desculpem se só publiquei agora meus anjos, mas não pude mesmo.

Como devem compreender, agora a escola começou, e eu tenho exames este ano, e tenho de me esforçar porque no ano passado eu não fiz nada de jeito.

Espero que tenham gostado, isto está muito gay.

nÃO sei quando publico outro capitulo, mas vou talvez postar quarta-feira.

Ly girls

Photographer || h.s. (editar)Onde histórias criam vida. Descubra agora