Olivia Evans
Quando o vi perto do mar o meu coração acelerou. O pedaço de homem perfeito encontrava-se a olhar para o horizonte e o meu olhar não saía daquele ser humano perfeito diante mim. Eu podia dizer que estava no paraíso. Tudo o que os meus olhos viam, e tudo o que sentia estava para além de maravilhoso.
Harry tinha revirado o seu rosto e tinha olhado para mim. Dou graças a Deus por ele não estar perto de mim, e não ver o quanto vermelha eu estou por ele me ter visto a observar-lhe sem autorização. Os seus passos entretanto vieram para junto de mim, e eu levantei-me.
Depois de umas palavras no qual eu referi que ele me tinha surpreendido ao trazer-me para aqui eu calei-o com um beijo. Um beijo cheio de sentimento. Um beijo, que supostamente foi romântico e apaixonante. Cheio de desejo e amor. Harry era aquele tipo de rapaz que uma rapariga não se importaria de ter e eu fico mesmo feliz por partilhar estes momentos com ele porque certamente eu sou uma das raparigas que não me importaria de o ter. Apesar, de ele já ser meu. Completamente meu. Depois daquelas palavras doces que fizeram com que eu tivesse visões de unicórnios rosas e azuis a saltarem pela areia que se encontrava ao redor de nós os dois.
Nós. Soa tão bem dizer nós e não, eu e ele. Sorri para ele e ele para mim à espera que eu lhe dissesse algo. Eu não sei o que estou a fazer, eu amo-o e ainda não lhe disse nadinha depois de ele admitir que me amava com todo o seu coração. A verdade é que eu ainda estou a processar isto tudo. É demasiado para mim. Nunca estive neste patamar e não sei o que fazer em relação a isto. Eu já o beijei, já iniciei algo que nunca tive coragem de fazer com outro rapaz, portanto acho que devia reagir, mas nã consigo e não sei porquê. Os seus olhos cor de esmeralda encontram-se com os meus e vejo a tristeza que há neles. Ele esperava um amo-te de volta.
"Sempre foi por isto que sonhaste. Agarra-te a ele e não o deixes fugir."
Deveria ser isso mesmo que eu devia fazer? Totalmentente. Tenho a total consciência que não encontrarei alguém como ele. Que me ama e me compreende. Com ele eu sei que posso sempre contar. Ele será o meu herói. O meu super-homem quando eu precisar. O super-homem que eu nunca tive na minha vida. E está na altura de ser feliz e deixar para trás todas as inseguranças que me mantiveram a raparigq inocente e frágil que sou hoje, e que agora nunca mais vou ser. Alguns minutos passaram e eu continuava sentada na sua cintura.
"Eu também te amo muito Harry. És o meu primeiro amor. " A minha voz sai lenta e baixa, mas consigo vê-lo sorrir radiante ao que dá a entender que ele me ouviu.
"A sério que me amas? É que eu estava aqui a morrer por estares calada durante minutos que pareceram horas."
"Sim. Eu amo-te, e desculpa eu estava a pensar nas palavras. Nunca disse esta famosa palavra a nenhum rapaz."
"Só a mim?" Consigo ver a sua alegria bem de perto. O meu coração está a uma velocidade furiosa, no qual chamo-lhe de amor.
"Sim." A vergonha ultrapassa-me e tento baixar a cabeça para que ele não veja o meu corar. Mas no momento em que o ia fazer, ele com uma mão, encosta a mão ao meu queixo e beija-o cuidadosamente.
Um arrepio sobe-me pela espinha.
Ele tem a capacidade de me fazer ficar sem oxigénio, o que é inacreditável. Eu sou a neve e ele é o meu sol. Quando eu estou fria , sei que com o seu toque estarei quente. Quando estiver triste, sei que com o seu simples 'vai ficar tudo bem' estarei bem. O mesmo posso dizer de quando ele estiver a escaldar eu posso congela-lo e faze-lo sentir-se muito melhor.
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Photographer || h.s. (editar)
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