SE NÃO GOSTAM DE CENAS DESTAS NÃO LEIAM!
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"A minha mente ainda estava nublada pelo os acontecimentos que se passaram minutos atrás. Eu fiz coisas que nunca pensei fazer."
Olivia Evans
Como os filósofos dizem a coisa mais permanente na vida é a mudança. E todo o Mundo muda e todo o Mundo escolhe. O meu patamar na mudança foi que escolhi estar com o homem de quem amo – Harry . E não tenho dúvidas se o que escolhi foi a escolha errada, porque tenho a certeza que foi a escolha mais acertada que fiz em toda a minha vida.
Quando ouvi a conversa do meu pai com o Harry, percebi que o meu pai só queria o melhor para ambos. Talvez o meu pai tenha razão de estarmos a ir muito rapidamente na nossa relação, mas também ele possa estar errado e isto ser o melhor para nós os dois. Afinal, amor é amor e se não for vivido com a pessoa que amamos não seria honestamente, amor.
Ver Harry chorar em frente do meu pai, fez-me ver as coisas de outra maneira. Eu nunca pensei que ele estivesse a sofrer tanto. Desde que o conheci achei-o muito confiante, mas desde que comecei a perguntar-lhe pelo o seu passado que se tornou inseguro, mas depois de o ter dito que nunca o ia deixar a sua insegurança voltou outra vez. Mas desta vez é pela opção de voltar a Nova Iorque.
Eu no geral, nunca pensei nisso, nem nunca me veio à cabeça pensar na hipótese de voltar para Nova Iorque. Quando dizem que o tempo passa depressa quando estamos com a pessoa de quem amamos, têm toda a razão, porque é verdade. Passa demasiado rápido.
Ouvir Harry dizer aquelas palavras todas ao meu pai, fez o meu estômago ganhar aqueles dinossauros ou borboletas como lhes chamam e fez-me apaixonar ainda mais por ele. Ele tem um senso tão bonito. Ele é bonito. Eu nunca pensei que houvesse um homem como ele à face da Terra, ele é um enigma. Passo horas a tentar desvendá-lo, mas não consigo.
Ele é o meu melhor passatempo. Descobrir certas coisas sobre ele, descobrir as suas expressões faciais, descobrir quantos sinais e marcas ele tem pelo o corpo, descobrir os seus gostos, descobrir as suas facetas, descobrir os sorrisos dele – tendo que não são todos iguais, mas são todos preenchidos com uma certa beleza formosa, – descobrir é a palvra chave do enigma que ele mostra ser. E eu poderia enumerar todos os "descobrir", mas gastaria o meu tempo, enquanto que posso aproveitá-lo neste momento da melhor maneira abraçado a ele na nossa casa.
Nossa casa.
Ainda é arrepiante dizer a nossa casa, eu na verdade já devia de estar habituada, visto que passo a minha vida com ele neste espaço acolhedor, mas dizer que algo é nosso e de ambos os dois, é assutador. Não assustador de medo, mas sim de felicidade. Nunca ninguém tentou pensar no assustador como felicidade, mas acho que seria uma boa maneira de tornar o assustador bom, porque o meu assustador de felicidade é ótimo.
Eu com este assustador chamado de felicidade sinto uma paz interior dentro de mim. Sinto-me num estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio. Estar com Harry torna-se tudo num bom bem-estar. Eu não poderia estar mais feliz do que agora.
"Em que pensas?" A sua voz rouca logo me apaga os pensamentos, quando este me fita os lábios e fala.
"Na felicidade que me dás." Respondo, traçando os meus dedos no seu rosto moreno e delicado, sentindo o seu coração a bater contra a minha outra mão que estava colada no seu peito.
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Photographer || h.s. (editar)
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