22. Ilusões

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Guinski agarrava-se à algo enquanto dormia, agarrava-se com força. Mas não abriu os olhos, afinal, ainda estava dormindo. A sensação era maravilhosa e sentiu morder seus lábios com intensidade e após um gemido alto acordou e encontrou James dando-lhe um oral como "bom dia". Riu um pouco ao vê-lo, acariciou seus cabelos de imediato. Adorou a iniciativa e pensou em como seria passar todas as manhãs daquela forma. Sorriu instintivamente igual a um bobo apaixonado.

― Bom dia... ― Cumprimentou após bocejar. ― Parece ocupado.

― Bom dia, dhönne. ― Respondeu James alegre, limpando a boca com as costas das mãos e logo após tornou-o a chupá-lo com intensidade. Guinski segurava os cabelos vermelhos do amado com uma força moderada. Seu corpo movia-se com frequência na cama, jogou a cabeça para trás, sua boca estava molhada.

O coração parecia explodir com uma rajada de emoções prazerosas , seus olhos, semicerrados, observavam as ações de James, excitados. Guinski adorava quando o parceiro focava na cabeça de seu pau enquanto massageava suas coxas, pressionando os dedos gentilmente contra sua pele.

Uma batida na porta interrompeu a calma de Guinski mas não a de James, Maerd gritava do outro lado da porta.

― James? Você precisa ir para o Centro de Preparações! ― Disse com impaciência. James revirou os olhos e praguejou baixinho enquanto continuava a chupar o pau do parceiro.

Guinski sentiu-se um tanto culpado por ter atrasado James mas essa parte era ínfima comparada àquela que sentia um enorme prazer com o ato sexual.

Jamie... ― Guinski nem percebeu que o chamou pelo apelido ― Jamie! Precisam de você lá.

― Ora, dhönne. Não foi você que disse que eu estou ocupado? ― Provocou.

Guinski gemeu, suas mãos foram diretamente para sua cabeça, apertou seus cabelos. James sorriu prazeirosamente ao vê-lo naquele estado, no entanto as incessantes batidas na porta o deixaram irritado.

O ruivo levantou, limpou a boca e cobriu Guinski com os lençóis, este puxava-os para mais perto de si, numa tentativa para cobrir seu rosto avermelhado. O seu corpo relaxou e uma parte de si odiou ter seu estímulo interrompido, sua respiração demorou um pouco para normalizar embora ainda ofegasse pois seus pensamentos voltavam-se à boca de James constantemente. Assustou-se quando Maerd adentrou o quarto, sem permissão, e olhou a cena com uma sobrancelha erguida.

― Oh, eu... ― Maerd estava completamente sem jeito enquanto James estava ao lado dele de braços cruzados e cara emburrada. ― Posso dizer que... vocês vão demorar um pouco mais. Anders está lá embaixo no aguardo.

James mudou por completo seu comportamento, avisou Maerd que desceria logo. Guinski franziu o cenho diante da mudança repentina, um ciúme aflorou em seu ser e seu humor, outrora feliz tornou-se bravo. De certo Anders não vinha aos lugares por motivos fúteis então uma parte sua conseguiu compreender o jeito de James ao decidir descer logo. Maerd não demorou-se para sair do quarto cabisbaixo e envergonhado por ter atrapalhado os dois.

Guinski iria levantar-se da cama para ir ao banheiro limpar-se no entanto foi impedido por James. Ele não deixou o amado ir, retornando a praticar o sexo oral no parceiro sem se importar com o tempo. Guinski expulsou o silêncio constrangedor do quarto e quando finalmente chegou a gozar, sentiu-se realizado e pleno.

O ruivo riu da expressão do amado, dando-lhe beijos nas coxas, chegando a lambê-las antes de ir ao banheiro tomar banho. Guinski pôde levantar e decidiu invadir o banheiro, abraçando o outro fortemente pelas costas. James virou-se para agarrá-lo, beijando os seus lábios e no fim, transaram, de novo, na banheira com muito mais desenvoltura do que antes.

Livro Negro: Antes da TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora