Capítulo 8

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Oliver andou com Felicity até um quarto mais ao fim do corredor. Ela nunca havia entrado ali.

Ele abriu uma tampa na maçaneta e uma luz azul de um leitor biométrico ascendeu. Ela nunca imaginaria que aquela porta aparentemente comum era trancada por tecnologia e não por chave. A grande porta se abriu em um clic, e eles entraram, não havia nada de mais no ambiente, uma super cama, um sofá do tipo divã, armários dos dois lados das paredes e nenhuma janela.

Ela observou as luzes se acenderem com sensor de movimento, assim como o silencioso ar condicionado. Oliver a puxou pela mão e lhe beijou a boca, exigente, colocando os corpos e deixando aparente para ela sua ereção. Felicity por sua vez parecia uma boneca de pano nas mãos daquele homem tão prepotente. Os beijos eram tão longos e intensos que seus lábios ardiam pelo atrito da barba e as eventuais mordidas recebidas.

Oliver delirava toda vez que a garota gemia, algumas vezes o gemido era visivelmente de dor, ele pode sentir o gosto de sangue do delicado lábio que mordeu com um pouco mais de agressividade.

    ⁃    Machucou? Ele perguntou tocando com o dedo o pequeno corte.

    ⁃    Não, tudo bem. Ela respondeu ofegante. Estava doendo, mas Felicity não tinha certeza se deveria se queixar ou não. Ela sabia que um pouco de dor deveria ser tolerada por ela.

    ⁃    Lembra da nossa palavra de segurança? Oliver perguntou também ofegante. Ele parecia um leão enjaulado pronto para atacar sua presa. Tinha pressa.

    ⁃    Sim. Ela falou tímida.

    ⁃    Diga para mim. Ele exigiu, queria garantir que ela estaria segura. Ele sabia que poderia ser um pouco agressivo caso perdesse o controle.

    ⁃    Green. Ela respondeu sentindo a ansiedade crescer.

    ⁃    Ótimo. Ele disse voltando a beija-la. Oliver não sabia explicar o quão gostoso era beijar Felicity, sentia uma sensação boa e uma euforia estranha, como se estivesse mergulhando no mar no completo escuro.

Aos poucos ele tentou acalmar o beijo, por mais que seu desejo quisesse rasgar aquele vestido e transar incansavelmente, ele seria prudente por vários motivos, ainda não tinha os resultados dos exames, ela havia acabado de tomar o anticoncepcional e a parte mais importante: Felicity é virgem!

Ela provavelmente não teria nenhum tipo de IST, a não ser que fizesse uso de seringas compartilharas ou coisas do tipo, o que Oliver sabia que não acontecia, mas precisava dos exames dele para mostrar a garota, o contrato de segurança era mútuo. Ele poderia usar preservativo como usava com Laurel por exemplo, mas ter Felicity como sua submissa exclusiva e fixa, concedia a ele mais possibilidades que ele adoraria desfrutar.

Desceu beijos pelo pescoço dela planejando como poderia aplacar aquele furacão que girava em sua mente e seu corpo. Se lembrou de ver a garota se masturbar de maneira tão singela, e então decidiu o que faria.

Deitou Felicity na cama, a garota ofegava com uma mistura de medo e ansiedade, ela se sentia excitada, os beijos e toque de Oliver eram tão precisos e experientes que ela se entregava sem medo. Oliver foi a uma gaveta grande e tirou de lá um aparelho que Felicity nunca tinha visto, depositou sobre a cama e foi a outra gaveta, retirou de lá uma corda que estava cuidadosamente enrolada, ela estremeceu de medo ao se imaginar amarrada.

    ⁃    Você costuma se ver nua, Felicity? Ele perguntou enquanto desenrolava a corda que virou na verdade três partes menores. Ela pareceu não entender a pergunta, ficou na dúvida do que ele queria dizer.

Meu Tutor - Olicity Onde histórias criam vida. Descubra agora