021

988 73 24
                                    

– "Onde estamos?" Oliver pergunta quando finalmente chegamos.
– "Na minha casa. Vamos."
Ele me acompanha saindo no carro e nós entramos dentro do meu apartamento.
Agradeço mentalmente por ter arrumado tudo antes de sair.
– "Senta aqui." Falo puxando uma cadeira na cozinha e ele senta.
Pego um balde d'água e um pano para limpar o sangue e os machucados que tinha. Molho o pano um pouco na água e começo a esfregar levemente, tirando toda a sujeira.
Havia alguns machucados em seu rosto, mas nada comparado ao estrago que ele fez no homem da festa. E o sangue nele era mais de quem ele tinha batido do que dele mesmo.
Ele geme baixo de dor quando passo o pano molhado em cima do ferimento, mas fica calado todo o tempo. Aquele silêncio já estava ficando constrangedor.
– "Não tenho remédios ou nada do tipo, só curativos. Quando você chegar em casa passe alguma coisa, certo?"
Ele assente com a cabeça e eu molho o pano mais uma vez.
– "Já tinha brigado assim com alguém antes?"
– "Desse jeito? Acho que não."
– "É, então acho que você já tinha bebido demais por hoje para ter agido dessa maneira." Álcool era a única explicação para ele ter feito isso, apesar de não ter o visto bebendo, mas eu cheguei depois de qualquer maneira.
– "Felicity, eu não tinha bebido absolutamente nada. Estava e estou sóbrio." Ele diz muito sério e respira fundo enquanto termino de limpar as manchas de sangue. Estava tão próxima de seu rosto enquanto passava o pano que conseguia sentir sua respiração falhada. "Eu fiz isso porque ele iria... ele machucou você. A ideia de ter alguém te machucando me atormenta, não deixaria nunca que isso acontecesse." Ele completa, fazendo as minhas batidas irem a mil. Paro o que estava fazendo e fico o encarando, olhando em seus olhos, ainda sem acreditar no que acabara de escutar. Não fazia ideia do que dizer a ele.
Ele abaixa devagar a minha mão que carregava o pano, a tirando do seu rosto, ainda me encarando. A minha respiração já tinha começado a ficar pesada, e engulo a seco quando ele leva uma das suas mãos ao meu rosto, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Seu olhar era intenso, e eu não sabia decifrar ao certo o que estava acontecendo ali. Oliver me puxava lentamente mais para perto e eu não tinha uma reação sequer a não ser deixá-lo fazer isso, eu queria isso e não podia negar mais. Seus lábios estavam a poucos centímetros do meu, e lentamente tornavam-se cada vez mais próximos. Isso era tortura. Tudo o que eu mais quero no momento é beija-lo, mas não ia fazer isso.
Sinto sua boca encostar na minha, quando ele faz o que não tive coragem de fazer. Cada célula do meu corpo estava agitada e meu corpo implorava por isso.
Seu beijo era suave e quente ao mesmo tempo. Com desejo, de quem esperava por isso a muito tempo.
Ele estava sendo cuidadoso, e ao mesmo tempo fazia minha pele esquentar, suplicando por mais.
Sua língua pede passagem para dentro da minha boca e, sem pensar duas vezes, dou o que seus lábios me pediam, aproveitando para explorar sua boca com a minha língua. Seus lábios se encaixavam aos meus de forma que nunca senti antes.
– "Felicity... me peça pra parar." Ele fala em meus lábios e eu choramingo pela perda de contato. Sua voz estava rouca, e mais grossa do que nunca.
Minha consciência e meus hormônios lutam, mas meus hormônios vencem e eu me rendo totalmente a ele.
– "Não posso."
– "Por que?" Ele pergunta ainda sem abrir os olhos, e sua mão ainda repousava em meu rosto, esfregando seu polegar suavemente.
– "Porque quero isso a meses." Minha voz quase não saia, mas era o suficiente para ele escutar.
Nem tive tempo de pensar muito, porque dentro de segundos seus lábios estavam colados aos meus novamente e sua língua deslizando por dentro deles. Ele se levanta, e eu largo o pano no chão, levando minhas mãos a seu cabelo e sua nuca, massageando o local.
Sua mão livre desce pela minha perna nua e volta para minha cintura, e ele me carrega, me colocando em cima do balcão da cozinha, enviando choques elétricos por todo o meu corpo. Sua boca tinha gosto de menta, deixando uma leve e deliciosa ardência, e quanto mais ele me beijava, mais eu queria mais.
Minhas mãos descem para a barra da sua camisa, e ele ajuda a tirá-la jogando no chão, e logo volta para minha boca.
Ele afasta seus lábios dos meus, os levando para meu pescoço, onde faz uma trilha de beijos e chupões, fazendo todas as partes do meu corpo arderem. Minha cabeça vai para trás e eu respiro fundo, tentando controlar a vontade de chamar por seu nome sentindo sua boca gélida sob minha pele. Seus dedos circulam pelas minhas costas, encontrando o zíper do vestido e o abrindo lentamente, sua boca ainda no meu pescoço.
Ele abaixa meu vestido lentamente, deixando meu sutiã de renda preto exposto. Sua boca desce até meu peito, e tudo dentro de mim se acende, o toque que sua língua fazia era incrível.
Minha mão desce até seu abdômen, e eu percorro todo ele com os meus dedos, sentindo seus músculos, algo que queria fazer a muito tempo.
Uma das suas mãos apertava minha cintura, me fazendo arrepiar. Cada movimento seu era uma explosão de sensações, e eu tinha desejo de ficar assim para sempre.
Seus habilidosos dedos abrem o fecho do meu sutiã e ele cai sob o balcão.
Seus dentes tocam o bico do meu peito e eu gemo, a sensação era incrível. Nunca qualquer outra pessoa tinha me feito sentir assim.
Quando me dou conta minhas mãos trêmulas estão tentando abrir seu cinto, o que parecia impossível. Quando finalmente consigo, deixo-o cair no chão. Meu corpo sofre com a perda de contato quando ele para de sugar minha pele.
Oliver me olha, de cima a baixo e seus olhos estavam selvagens e pela primeira vez eu sentia que ele me queria tanto quanto eu queria ele.
– "Você é... você é perfeita."
Ele diz, na verdade, cochicha. Sua voz era trêmula e não tenho tempo de falar nada, pois sua língua invade minha boca novamente. Conseguia sentir cada toque, cada batida acelerada e amava aquela sensação.
Minhas pernas agarram sua cintura e ele me levanta, me retirando do balcão enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas.
Não sei como paramos no quarto, mas quando me dou conta ele está em cima de mim, passando sua língua pelo meu peito.
Seus beijos e chupões descem, trilhando todo meu corpo, até chegar na parte que o vestido ainda estava lá. Rapidamente ele o tira, jogando em algum canto do quarto que, no momento, não me interessava. Seus dedos agarram a barra de minha calcinha e eu tremo.
Sua boca encontra a minha novamente, e seus dois dedos invadem minha intimidade, fazendo meu corpo pegar fogo. Seus dedos continuam se movendo em minha vagina, dessa vez ainda mais forte, me fazendo gemer o seu nome.
– "Oliver..." Suplico por ele. Seus lábios formam um sorriso e ele morde seu lábio, e depois o leva para o local abaixo da minha orelha, chupando o local, me fazendo puxar seus cabelos.
Ele geme e aquele som era o mais quente que já tinha escutado em toda minha vida, e eu queria escuta-lo novamente.
Os movimentos dele aumentam e uma explosão de sentimentos percorre todo meu corpo enquanto seus dedos estão dentro de mim.
– "Você é tão molhada. Tão feita pra mim..." Ele sussurra ainda na minha orelha, e suas palavras sujas faziam meu corpo entrar em êxtase.

My sweet CEO - OlicityOnde histórias criam vida. Descubra agora