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Liona

Sai correndo para longe dele e me tranquei no quarto

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Sai correndo para longe dele e me tranquei no quarto.

Eu precisava manter distância, precisava parar de me iludir. Às vezes parecia tão real, e pensar que em alguns momentos, eu chegava a pensar que ele sentia algo a mais por mim. Assim como a aproximação dele aumentava, as lembranças do passado ressurgiram, e com elas a dor da desilusão.

Jungkook era um idiota. Ele brincava com os sentimentos dos outros. Me evitava, me rejeitava, mas depois aparecia todo caridoso e bondoso. Querendo a minha atenção. Claro, tudo com um objetivo final, nunca por outra coisa, e eu, como uma tola, sempre caia em sua lábia barata. Essa era apenas uma das diversas memórias que regressavam.

Não era a primeira vez...

Eu ainda me recordava bem.

Aquele dia era para ser normal. Assim como os outros. Pela manhã haveria um café matinal no jardim da mansão. O irmão mais novo do duque Jeon, Jioung, estava visitando-nos com sua família. Já fazia alguns dias que estavam conosco. Eu me arrumava com esperanças de ser ao menos notada pelo rapaz que fazia meu coração bater e agir como boba apaixonada.

Jungkook

Quando todos estavam conversando em pleno jardim, eu apenas observava debaixo de uma roseira que tinha ali, ficava atenta caso a senhora Soyah precisasse de mim. Foi naquele momento quando ele se aproximou. Feito uma tola, eu nem consegui disfarçar a alegria quando lhe dirigir um sorriso de orelha a orelha.

─ Oi.

Ele acenou quando tinha suas mãos para trás. Parcial esconder algo.

─ Oi.

─ Posso me sentar aí?

Perguntou e senti os batimentos do meu coração acelerar como se estivesse correndo. Ele realmente queria se sentar perto de mim?

─ P-pode sim.

Estava tão nervosa que até gaguejei. Logo ele tomou um lugar ao meu lado e ficamos em silêncio por algum tempo. Tempo esse que ele tratou de quebrar.

─ O dia está bom, não acha?

Ele parecia um pouco retraído, estava tentando puxar assunto.

─ Ah! sim, está muito agradável hoje.

E, com certeza, acabara de melhorar com sua presença ali.

─ Você gosta de rosas, não é?

Isso era óbvio, já que eu nascera praticamente em meio a elas.

─ Sim, amo rosas.

Respondi e o vi trazer sua mão para frente do corpo e com ela, uma rosa. Ele daria ela para mim?

DONZELA • jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora