Tá enorme!! Comentem e não esqueçam do fav, obrigada anjos, espero que gostem :)
Oppa está fazendo uma cômoda para Tzuyu e Lee. A senhora Chou a encomendou, mas eu tenho a sensação de que é mais um presente para o meu pai do que para a filha dela. Estou feliz que isso o mantenha ocupado, e ele parece apreciar seu trabalho novamente. É um começo. Nas últimas noites ele tem ficado até mais tarde na oficina, e eu fico com o apartamento só para mim e meus pensamentos. Quando deveria estar pensando em equações matemáticas e literatura, estou pensando modos de ficar feliz ao invés de suspirar e chorar pelos cantos.
Tzuyu não me verá com uma barbicha crescendo no queixo, e não vai se opor à cerimônia. Ela dirá sim a ele, e nós não vamos fugir. Um helicóptero não estará esperando para nos levar à Suíça, onde eu não aprenderei a esquiar, enquanto Tzuyu não ficará bem acomodada num chalé, comendo chocolates. Ok, nada disso nunca iria acontecer, mas é desse jeito que eu vivo agora, apenas sonhando.
Eu pedi desculpas a Jeongyeon e ao grupo, avisei eles que sentia muito por isso tudo, Jeong me disse que estava tudo bem, e que me perdoava, ela disse que eu não deveria me preocupar com a sociedade e apenas ser eu mesma, apesar do preconceito, exista muitos grupos de apoio LGBTQ.
Não acredito que cheguei em pensar ser um homem realmente, eu não sou um, nunca serei. Depois que parei pra pensar no que Taehyung me disse, eu realmente me toquei do quão ignorante, egoísta e imatura eu estava sendo com todos meus amigos trans. Essa luta deles, era algo de que eu deveria me orgulhar, e só agora eu entendi que tudo que fiz foi um absurdo muito grande.
Fui estúpida.
O interfone toca. Não estou esperando ninguém. Eu me levanto da mesa da cozinha, abandonando meus livros novamente, e aperto o botão do interfone.
– Sim?
– Sana, me deixa subir, tô morrendo de vontade de te ver!
Eu hesito. Depois do desastre com Jihyo, eu estava me sentindo triste por não conseguir fazer algo para ficar com minha garota. Mas eu estava com saudades e agora deveria aproveitar todo tempo que me resta com ela. Eu libero a entrada e abro a porta, esperando por ela no topo das escadas.
Posso ouvir seu tênis batendo no chão. Assisto enquanto ela flutua escada acima. Ela é a mulher mais linda que meus olhos já viram, jamais encontrarei alguém mais linda. Talvez quando eu tiver filhos, eu possa contar pra eles sobre a mulher mais linda desse mundo e que, com toda glória divina de Deus, já esteve em meus braços.
– Sannie... – diz Tzuyu quando entra, deixando um selinho no meu nariz e então ela desce até a minha boca – Está sozinha, certo?
– Sim, como sabe? – Fecho a porta, eu agarro seu pescoço e ela abraça minha cintura.
– Talvez eu tenha pedido algumas encomendas a mais para seu pai – Ela sorri de lado e levanta a sombrancelha.
Eu vou sentir falta disso.
Eu a guio até a sala de estar e a empurro no sofá para que ela se sente. Ofereço chá, mas tudo que ela faz é me puxar para sentar em seu colo, como se eu fosse seu pequeno bebê.
Eu me sento, esperando algumas palavras ou algum tipo de repreensão pela maneira como eu estou distante dela ultimamente. Nenhuma das duas coisas acontece. Em vez disso, ela me pergunta sobre as provas e a escola enquanto faz carinho em meu cabelo e me "mima". Fico aliviada. Nossa conversa continua por um tempo. Falamos sobre o tempo e sobre como os dias têm sido úmidos ultimamente, ela me contou sobre como tudo está tão chato em sua casa.
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MINE: Se você pudesse ser minha. - SaTzu
FanfictionUm amor proibido pode colocar a vida de duas garotas em risco. Sana e Tzuyu são apaixonadas desde pequenas. Mas a Coréia é um lugar perigoso, e elas podem ser espancadas, deserdadas e até ignoradas na sociedade se o relacionamento entre elas for des...