True or Dare.?SEUL, 11 de fevereiro.
A malícia é uma dádiva que está presa no nosso DNA, dentro do nosso interior, circulando o nosso sangue. É uma coisa que nos escondem desde muito cedo, nos privam dela, somente para desabrocharmos depois.
As horas estavam passando muito rápido, e a cada momento que passava, SeokJin se via mais próximo da sua perdição. Sua casa estava limpa, mais cedo o mesmo se livrara de todas as amostras que indicavam seu "ganha-pão". Seu nervosismo o fizera "matar" três garrafas de cerveja. Não poderia suportar aquilo sóbrio. Começara a beber cedo, assim que pisou em casa, expulsou a outra inquilina, mais tarde teve pendências a tratar, ou melhor dizendo, duas pendências. Estava mancando um pouco, os clientes costumavam a ser brutos demais. Sentia falta de como Namjoon lhe tocava, da forma carinhosa que eles faziam amor. Até mesmo quando queriam um sexo mais quente, Namjoon conseguia o fazer flutuar. Nem mesmo ele sabia como chegaram a esse ponto. Namjoon sempre foi tudo que ele sempre quis. Mas as pessoas mudam, não é mesmo? SeokJin foi tirado do seu transe quando batidas na porta da frente foram ouvidas. Suspirou antes de levantar do sofá em que estava. A porta fora aberta.
- Jin...- Se curvou educadamente.- Jin não respondeu. Ele não tinha condições de responder. À sua frente se encontrava Namjoon, seus cabelos platinados partidos em um topete, uma blusa xadrez envolta de uma blusa preta e uma calça jeans um pouco apertada com rasgos no joelho, aquelas coxas eram como o inferno, Kim Namjoon era como o inferno. E para o mais novo não era diferente, estar tão perto de SeokJin assim o sufocava. Lembrar de quando ainda estavam bem o sufocava, lembrar dos beijos e das carícias o sufocava, pensar no mais velho nas horas de amor com sua namorada o sufocava. A saudade o sufocava.- Não vai me deixar en-
- Você chegou cedo.- O maior o cortou rapidamente.- Os garotos ainda não chegaram.- Deu espaço para o mais novo entrar.- Você... Você pode entrar. Fecha.- Disse se referindo a porta assim que o maior adentrou a casa.- Vou pegar uma cerveja. Quer uma?- se dirigiu à cozinha.
- Por favor.- O mais novo olhou ao redor.- Começou cedo?- Avistou as garrafas em cima do criado-mudo.
- Tenho muita coisa para suportar hoje, então que não seja sóbrio.- O mais novo suspirou. Muita coisa tinha sido deixada no ar, havia muita coisa não dita que corroía ambos. O maior foi em direção à cozinha, aquele era o único momento que poderiam conversar com privacidade, depois desse dia, provavelmente, jamais teria uma oportunidade dessas.- SeokJin, eu acho que nós precisamos conversar.
- Não tenho nada para conversar com você Namjoon.- Disse ríspido e lhe entregou uma garrafa de cerveja.
- Claro que tem SeokJin, nossa história terminou de uma forma ruim. Eu não queria que tivesse esse fim. Tenho a impressão de que você guarda mágoa, que você ficou chateado comigo. Eu gostaria que ficássemos bem de novo.
- Magoa?- A palavra saiu junto a uma risada sarcástica.- Ficar bem Namjoon? Você fodeu a porra da minha vida e ainda quer que eu te desculpe?- Seus olhos começaram a marejar.- Eu te amei, a minha vida inteira eu te amei, e você me fodeu.- Empurrou o ombro do maior. Lágrimas queimavam sua pele, a dor escorria pelas suas bochechas.- Você escolheu isso, Namjoon. Você escolheu me quebrar assim, seria mais fácil se você somente terminasse comigo. Você me humilhou.- O garoto sequer gritava, não tinha forças pra isso. A essa altura lágrimas também se derramavam dos olhos de Namjoon.- Eu odeio tanto você, tanto, tanto, tanto.- deferiu socos no peito do maior, um, dois, três, mas antes que pudesse deferir mais um, seus pulsos foram segurado pelas mãos firmes do maior, esse que o puxou para seu peito e o envolveu com seus braços.- Porquê você fez isso comigo?- sussurrou para o maior.
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FAKE - JIKOOK/ NAMJIN/ TAEYOONSEOK
FanfictionEra um dia perfeito, em um bairro perfeito, rodeado por famílias perfeitas! Quem olhasse de fora, todas aquelas crianças se divertindo, todos aqueles pais reunidos naquele dia ensolarado na casa da família Jung, nunca imaginaria que por trás daquela...