11. K.M.

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Kim Minseok

DAEGU, 18 de fevereiro.

- Delegado Lee!- Saldou aos risos, ao que se aproximou do homem sentado em frente ao bar do pub.- A quanto tempo não nos vemos, sim!- Se sentou no banco ao lado.

- Kim, devo confessar que fiquei surpreso com sua ligação. Não nos falamos a o que, sete anos?- Disse antes de ingerir o restante da vodka em seu copo.

- Dez, se não me engano.- Fez um pedido ao garçom.- Como vai a vida, Minho?- Puxou assunto.

- Creio que não viemos aqui para assuntos chulos como a minha vida, Minseok.- Foi direto.- Vamos direto ao ponto... No que você se meteu dessa vez?- Olhou no fundo dos olhos do outro.

- Então irmãozinho-

- Irmão não.- O cortou.- Já passamos dessa fase Miseok. Eu sequer sou seu irmão de verdade, se eu te ajudo não é por consideração a você e sim pela sua mãe.

- Que se exploda minha mãe e seu papai.- Ditou rude.- Que eles queimem naquela casa meia boca deles, de mãozinhas dadas de preferência.- Debochou. O mais velho já se levantando para partir, não iria ficar ali para ouvi-lo ofender as pessoas que ele mais amava.

- Que se exploda você e essa sua mágoa descabida.- Minseok puxou-o pelo braço.

- Honie fica... Por favor.- Pediu manhoso, da mesma forma que gemia seu nome nos anos passados.

- Diga o que você quer, Minseok.- Suspirou.

- Preciso que você me de todos os documentos que estão relacionados a morte de Kim Dahyun e Junmyeon.

- Ficou maluco? Você quer que eu furte minha delegacia?- Frangiu o cenho.- Pra que você precisa disso Minseok?

- Preciso encontrar uma pessoa.- Disse simples.

- E como esses documentos vão te levar até essa pessoa? E quem caralhos de pessoa é essa?

- Preciso encontrar meu filho.- Sorriu.- Preciso encontrar Kim Taehyung.

...

SEUL, 01 de março.

- Jeon Jungkook!- Gritou do final da escada.- Tem exatamente cinco minutos que eu estou te chamando! Será que dá pra você descer e me ajudar com as rosas?- Dentro do seu quarto, o garoto bufou enquanto levantava da cama.

- Já estou indo, omma!- Avisou. Ao que se encontrava no começo da escada avistou sua mãe com os braços cruzados e uma feição emburrada. Deu um sorriso amarelo.- Sabe...- Ditou ao que descia.- Eu só acho que a senhora poderia ter contratado alguns paisagistas pra fazer esse trabalho, assim não teria necessidade da senhora machucar suas delicadas mãos com os espinhos das rosas.- Tomou as mãos de sua mãe levando-as até os lábios e beijando-as.

- Não adianta me bajular, Jungkook.- Ditou sem se deixar abalar pelo ato carinhoso do filho, pois sabia que era apenas para que ela o poupasse do trabalho com as rosas.- Vai ter que me ajudar do mesmo jeito.

- Mas mãe!- Exclamou indignado.- Hoje é domingo, amanhã eu tenho aula, queria descansar.

- Não se preocupe, você vai poder descansar quando terminamos. Venha.- O garoto a seguiu ainda murmurando coisas desconexas.

FAKE - JIKOOK/ NAMJIN/ TAEYOONSEOK Onde histórias criam vida. Descubra agora