Capítulo 36

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ANASTACIA STEELE

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ANASTACIA STEELE

— Quer dizer que você e Christian enfim fizeram as pazes agora a valer? - indagou Andrea pela milésima vez ao celular.

Eu tive vontade de rir, porque podia jurar ter escutado um longo suspiro aliviado do outro lado da linha.

— Sim, eu percebi o quão errada fui e Christian também já me explicou tudo o que se passou com ele para andar estranho do jeito que lhe falei... - esclareci olhando uma vitrina do shopping naquela tarde de domingo. — Mas agora me diga como andam os preparativos para o noivado? Empolgada, ou nem por isso?

Andrea largou um suspiro cansado daqueles e eu percebi o quão difícil devia estar sendo divisar sua vida no hospital, com o os prepares do casamento. Ainda que se bobeasse a nossa mãe tomaria conta de todos os detalhes num exímio exercício de excelência.

Carla Steele adorava festas.

— Para falar a verdade segui seu conselho e deixei que a mãe cuidasse de tudo! Acho que de outra forma ela faria na mesma, então dei tréguas para dona Carla agilizar tudo do jeito dela.

Revirei os olhos.

Conhecia a mãe que tinha e sabia que sendo detentora de bom gosto, ela faria a festa mais populosa que muito réveillon no mundo.

— Você fez bem maninha! Assim sobra tempo para você descansar e namorar, porque também é gostoso... - ri e a minha irmã fez o mesmo do outro lado até a linha ficar muda. — Andrea, você ainda está aí? - chamei-a estranhando seu súbito silêncio. — Alô? Andre... - ela me cortou.

— Aconteceu um negócio sério que estou até com vergonha de falar! - falou e isso foi suficiente para me fazer estacar de frente a um par de bolsas de grife. — Ninguém mais está sabendo, nem mesmo o Philip e por Deus boca de siri, hein?

Decidi sair dali e dispersar pelo shopping. Minha irmã foi enrolando em quase toda a ligação, até confessar que estava com um atraso em seu ciclo menstrual e que tinha quase a certeza de que podia estar grávida. E apesar de ser uma ótima notícia, ela tinha medo da reacção de nossos pais, ou até de seu noivo, Philip.

— Mas você já fez o teste de farmácia para confirmar suas suspeitas? - indaguei certa altura que subia a escada rolante até ao piso superior, conhecido como a restauração.

— Não, eu mal tive tempo para respirar e depois Philip tem estado comigo essas últimas semanas quase me pressionando por atenção... mal dá para sair e comprar essa droga... - ouvi-a largar um suspiro dramático.

Queria tanto poder estar junto da minha caçula nessa hora.

Mas então ocorreu uma ideia. Não era uma brilhante ideia, mas podia muito encurtar tempo e espaço à minha irmã de descobrir se suas suspeitas teriam, ou não fundamento e consequentemente ver de que modo poderia levar aquela situação avante.

Aluga-se MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora