Capítulo 18

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CHRISTIAN GREY

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CHRISTIAN GREY

Anastacia era um mistério para mim.

Não havia como perceber nada e completamente nada a menos que ela permitisse. E pior é que me sentia verdadeiramente perdido.

Perdido, porque havia ganho certo vício sob seu corpo, sobre sua boca e até da forma arrogante de como muitas vezes impunha seu espaço, quando não a distância que me levava a ficar confuso.

Eu não sei até que ponto podia estar a julgando e prontamente a mesma até podia sofrer sérios problemas de bipolaridade.

Da mesma forma que mostrava grande interesse em estar comigo, também facilmente fazia parecer que preferia atender a outras realizações a ter a reserva da minha companhia. Só que mesmo dizendo para mim mesmo que podia estar errado e até devia sequer me importar com isso, eu não conseguia.

Era mais forte do que eu.

Ela dominava demais os pensamentos e pior é que além de gostar de estar em sua companhia, sentia que além de uma alimentícia atracção me atraindo graviticamente para ela, havia outra coisa e essa sem dúvida, era a que mais me deixava receoso.

Nunca havia sentido nada igual.

Nenhuma mulher havia despertado isso em mim e Anastacia com pouco mais de 2 meses conquistava patamar atrás de patamar de toda atenção da minha vida.

O ruim disso, é que pensar nela era desejá-la ter ao meu lado longamente e não até à reserva do contrato que se tudo desse certo terminaria ainda no meio do ano seguinte e depois como seria?

Tão ocupados venerando corpos em brasa, obtendo os melhores dos orgasmos e transando como se nunca houvesse amanhã, por hoje ser melhor do que foi sensivelmente ontem, nunca havia parado para pensar sobre o fundamento dessa crucial realidade e muito honestamente agora também não era a melhor ocasião para o fazer.

Se ela não pensa, vou eu perder meu tempo pensando?

Mergulhando a cabeça no trabalho era com a mesma fé que me fazia prontamente chegar à Construtora Mayer de Caleb, após estacionar o carro numa das vagas do estacionamento coberto.

Perambulei pelo largo átrio do imponente edifício espelhado e recebi incansavelmente os mais diversos suspiros e olhares das muitas mulheres que se faziam circundar por ali.

De logo alcancei um dos elevadores que me levaram tão imediatamente até ao piso da presidência do grupo.

Cumprimentei uma das assistentes ruiva que estava pendurada numa ligação ao telefone e com um sorriso de capa de revista para adentrar na minha sala sem mais reservas.

— Droga! - disse para mim mesmo ao sentar na mesa da sala que Caleb havia providenciado para mim, desde que havia aceito a sua proposta.

Apesar de nunca em momento algum ter decidido de ânimo leve aceitar a proposta dele, por mais tentadora e cheia benefícios económicos e status, enfim me fazia valer pela presença ao estar nesse novo mundo, mas nem por um segundo apenas deslumbrado.

Aluga-se MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora