Capítulo 30

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CHRISTIAN GREY

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CHRISTIAN GREY

Tempo e espaço foi o que Anastacia pediu, certo?

Então apenas me limitei a viver a vida como se ela nunca tivesse existido, ainda que fossem mais as vezes em que fracassava com a palavra ao pensar nela. Naquela linda mulher que conquistou a autenticidade de meus pensamentos e coração.

Eu não queria e nem devia.

Só que os sentimentos por ela eram mais fortes.

Em toda a minha vida como homem, mulher alguma havia conseguido esse efeito em mim e Anastacia com pouco mais de uns meses fazia de mim um homem que desconhecia completamente.

O meu coração andava inquieto esses dias.

Uma inquietação incomoda que eu gostava menos ainda de sentir.

Não foram poucas as ideias que passaram em minha cabeça com a possibilidade de ser trocado por outro homem. Definitivamente isso ainda me deixou ainda mais frustrado e louco de ciúmes.

Anastacia dê por onde der, é minha e sempre será!

Se Anastacia não me procurava depois de lhe ter contado a verdade sobre Leila, depois de todo esse tempo longe, é porque ela não gostava tanto assim de mim e no fundo havia andado a brincar com a nossa situação, como se fossemos bonecos de um jogo patético e eu me sentia senão mais usado por ela.

Merda, ela e a sua bipolaridade maldita!

Batidas soaram na porta.

— Desculpe senhor Grey, é para avisar que a reunião com os engenheiros é para daqui a 10 minutos! - avisou Tiffany ao entrar na sala hoje de óculos de grau, ou ela já usava antes, mas nunca havia reparado? Não importa, apenas assenti com um meneio de cabeça.

Desliguei o computador e peguei em minha valise seguindo para fora da minha sala com todo o empenho de futuro CEO.

A tarde voou entre discussões de planos de obra e planificações de envergadura de luxo. Foi em muitas as vezes que olhei o celular entediado na esperança de ver uma mensagem, ou chamada que me salvasse desse pleno estado de alma.

Nem um único sinal.

Esqueça ela, Grey!

Quando a reunião terminou, eu agradeci ao facto de poder sair dali, só que uma das arquitectas, me propôs acompanhar o grupo para uma outra obra e isso me fez ter de acompanhá-los sem grande entusiasmo.

A visita correu dentro a maior normalidade e os efeitos futuros da construção eram de facto animadores, pois mais um mês e a obra estaria concluída para inauguração.

Tudo parecia correr bem, menos a minha vida.

— Bom trabalho, senhores! - parabenizei com educação e os homens pareciam satisfeitos.

Aluga-se MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora