desejo

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Aaron

Quando vi o curriculum daquela mulher, eu imaginava que ela fosse tão... Tão mulher, eu imaginava uma mulher sem sal, de óculos, com aspecto de madre.

Mas quando ela entrou na minha sala, ahh meu Deus, eu vi maravilhas, um fogo percorreu o meu corpo, o desejo acendeu e fez uma explosão enorme nos meus sentidos.

Ela era uma mulher loira, de estatura média, mas mesmo assim ainda sou bem mais alto que ela, tinha uns lábios lindos carnudos que até me fazem imaginar as safadezas que ela poderia fazer com eles, e aquelas curvas? Senhor! e aquelas curvas? São de deixar qualquer homem louco. Ela tem uma pele alva como a neve, ela é completamente linda. Mas para que conste não fiquei apaixonado, é apenas desejo, um desejo que vou saciar. Depois da última experiência que tive, não quero saber de mulheres tão cedo.

Afasto esses pensamentos pervertidos e termino de trabalhar. No final do expediente arrumo tudo e vou para casa, amanhã começo o meu jogo de sedução.

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No dia seguinte

Entro na empresa e vou directamente para a minha sala, encontro a minha secretária na mesa dela.

- senhorita Marie, por favor assim que a senhorita Campbell chegar diga a ela para ir a minha sala. - falo

- a senhorita Campbell já chegou. - fala

- já? - me espanto com a sua pontualidade, faltam trinta minutos para o início do expediente.

- já sim, senhor Martinez. Quer que eu a chame? - pergunta

- sim, espero na minha sala.

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Minutos depois, Nídia entra na sala, a examino de cima a baixo, ela está incrivelmente sexy, correção ela é incrivelmente sexy.

- senhor Martinez - faz um aceno com a cabeça.

Super formal hein.

- sente-se senhorita Campbell.

Ela se senta e cruza as pernas, e uhh, que pernas! ela parece nervosa, o que significa que ela não é indiferente a mim. Um passo andando.

- senhorita Campbell, tem o seu primeiro caso - falo e entrego a pasta na minha mão - é um caso, de uma família influente, donos de uma rede de cassinos muito grande, mas os cassinos são herança de Anastácia Müller a nossa cliente que está presa por tráfico de drogas, eu vou provar que ela é inocente mas antes eu preciso que você lute para fechar essa rede, assim eles ficam vulneráveis financeiramente, aí eu consigo meter os canalhas na cadeia, porque os idiotas estão usando os cassinos para vender drogas e culparam a nossa cliente.

- percebi, vou dar o meu máximo. - fala

- espero bem que sim senhorita... Campbell - falo com uma voz sexy.

Percebo que ela se remexe na cadeira, ela não é mesmo indiferente a mim, rio com esse pensamento.

- já posso me retirar? - pergunta

- claro senhorita - falo - a propósito, está muito bonita hoje, essa saia lhe caiu bem, tem belas pernas.

Ela fica vermelha como tomate, e eu rio ao vê-la assim.

- sabe? Senhor... Martinez, não lhe dei confiança para falar das minhas pernas - fala num tom irónico

- apenas elogiei - falo - é sempre bravinha assim? É que eu gostaria de saber se é assim na cama também.

- olha aqui seu... - diz vindo na minha direcção e para abruptamente quando eu me levanto também e vou na direcção dela

- seu o quê? - pergunto agarrando a sua cintura aproximando os nossos corpos

Ela fica ofegante, e olha directamente para minha boca, ficamos assim por alguns minutos depois ela me empurra e tanta dar uma bofetada na minha cara e eu seguro seu pulso.

- a próxima vez que tentar me bater senhorita... Campbell, eu vou beijar você.

Ela consegue se soltar e sai batendo os pés no chão nervosa, eu rio com isso ela e nervosinha hein, agora é que a quero na minha cama mesmo, vou mostrar para ela quem é que manda.






um presente do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora