Em nenhuma "biografia" romântica é possível imaginar acertos ou equívocos.
Não é possível existir pessoa certa ou, vida errada. Não era possível percorrer um caminho certo, ou um caminho adequado. Tudo o que é vivido pela primeira vez não tem compa...
" Umas das coisas mais incríveis que pode acontecer é encontrar alguém que veja tudo o que você é e não vai deixar você ser nada menos. Ver seu potencial. Ver possibilidades infinitas. E através dos seus olhos começa a ver-se da mesma forma, como alguém que pode fazer a diferença neste mundo."
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O dia tão esperado havia chegado.
Arthur e Sara carregavam no peito a alegria de poder receber a benção de Deus ao lado da família e dos amigos.
Era notória e totalmente compreensível a felicidade que aquele casal estava sentindo.
Para completar, Sara carregava consigo a herança de um amor. Tudo o que haviam sonhado estava se realizando e, dentro da morena, crescia o fruto daquele amor.
— Você é a noiva mais ansiosa, linda e gordita que eu já vi em toda a minha vida.
Sofia Balbi disse, ao entrar no quarto em que Sara se arrumava. A uruguaia só queria avisar à noiva que sua filha já estava pronta para entrar como dama de honra no casamento.
— Amiga, eu vou ficar sem unhas. Olha!
Sara disse, contente, com um sorriso de canto.
— É hora de ficar calma, amiga. Você está linda! Concordam, meninas?
Todas as mulheres presentes ali concordaram, assentindo com a cabeça.
— Posso entrar?
O pai de Sara interrogou, mais ansioso do que os próprios noivos.
— Sim, pai.
— Você está linda meu amor.
O senhor Carrilho deu um beijo terno na testa da filha e sentiu lágrimas escorrerem de seus olhos.
— Pronta?
— Te amo, pai. Estou pronta sim. Podemos ir!
Sara confirmou, entrelaçando um dos braços no braço do pai, que a guiaria andando lentamente até o altar.
O casal já estava com o casamento marcado quando descobriram sobre o risco da gravidez e, ao invés de cancelar tudo, preferiram adaptar a cerimônia para que Sara pudesse continuar evitando esforço físico. Para todos os males, Patrícia estaria lá como convidada e isso também os deixava mais tranquilos.
"Já podem soltar a música."
Uma das cerimonialistas disse, em seu rádio comunicador.
— Te amo para todo o sempre, minha princesa. Aproveite o seu dia!
O pai de Sara sussurrou para ela quando percebeu seu nervosismo.
Caminharam em passos lentos, felizes e sorridentes.
De longe Arthur pôde ver Sara.
A mulher estava linda. Antes mesmo da noiva se aproximar, o jogador derrubou lágrimas e mais lágrimas de emoção. O mesmo acontecia com Sara ela observava emocionada cada detalhe em Arthur. Seu noivo estava lindo.
Estavam se casando com quem sempre sonharam.
— Boa noite a todos. Hoje estamos aqui para celebrar o amor de Sara e Arthur. O carinho, respeito, companheirismo e fidelidade têm sido a base da vida desse jovem casal. Cada um de vocês presentes aqui pode testemunhar o tamanho do amor que esses dois sentem um pelo outro. Assim, eles já não são dois corações, mas sim, um só. Estão unidos em partes que não podem substituir. Um funciona com o apoio do outro. Ontem, hoje, amanhã e sempre. Sara e Arthur, vocês escolheram um ao outro para serem família. Um só corpo, uma só carne, o mesmo sentimento. Em Coríntios 13:4-8 Jesus nos diz que: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." Certos disso, vamos aos votos.
Arthur beijou com carinho a testa de Sara e a noiva apertou as mãos do jogador.
— Vieram a esta casa para que o seus propósito de contrair esse matrimônio seja firmado com a benção de Deus. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições. — O celebrante fez uma pausa, preparando para perguntar ao rapaz — Arthur, é de livre e espontânea vontade que você aceita Sara Carrilho Castro como sua esposa?
— Sim.
O jogador respondeu, instantaneamente.
— Sara, é de livre e espontânea vontade que você aceita Arthur Henrique Ramos de Oliveira Melo como seu esposo?
— Sim.
Nesse lindo momento os convidados se emocionaram, fotografaram e, certamente, guardaram essa memória em um lugar muito especial.
— Eu te amo.
Os dois disseram, ao mesmo tempo. Sincronizados.
— Uma vez que alianças tem simbologias físicas, unam vossas mãos diretas e manifestem o consentimento diante da presença de todos na igreja.
Os noivos uniram suas mãos diretas, sem desviar os olhares um do outro.
— Eu, Arthur Melo, te recebo, Sara, como minha esposa. Te entrego essa aliança como sinal do meu amor e prometo a ti ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias das nossas vidas.
Arthur inseriu a aliança no dedo anelar de sua noiva e beijou a mão da amada com ternura.
— Eu, Sara Carrilho, te recebo, Arthur, como meu esposo. Te entrego essa aliança como sinal do meu amor e prometo a ti ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias das nossas vidas.
Sara repetiu o mesmo ato de seu noivo, deixando um sorriso grande no rosto do rapaz.
— Sara e Arthur, o que Deus une, homem nenhum será capaz de separar. Que o amor esteja sempre a frente do casamento de vocês e que seja a fonte. Diante dEle e de todas as pessoas presentes aqui, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva!
Arthur ouviu atentamente a frase dita, limpou as lágrimas e beijou lentamente sua esposa. Sara o abraçava forte enquanto simultâneamente chorava e sorria.
